Estudo revela características culturais do Tea Party
A pesquisa indica que o Tea Party pode ser considerado uma expressão cultural do conservadorismo do final do século XX
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2011 às 21h47.
Washington - Autoritarismo, liberalismo, medo de mudanças e rejeição à imigração são as quatro características com as quais um novo estudo define os simpatizantes do movimento conservador americano "Tea Party".
A pesquisa, apresentada nesta segunda-feira durante a reunião anual da Associação Americana de Sociologia realizada em Las Vegas (Nevada), indica que o "Tea Party" pode ser considerado uma expressão cultural do conservadorismo do final do século XX.
Assim resumiu o professor associado de sociologia na Universidade da Carolina do Norte, Andrew Perrin, autor do estudo "Cultures of the Tea Party".
As conclusões se baseiam em duas pesquisas feitas por telefone realizadas com mais de quatro mil eleitores registrados na Carolina do Norte e Tennessee, dois estados conservadores nos quais 46% dos consultados se mostraram a favor do "Tea Party".
As entrevistas foram feitas entre 30 de maio e 3 de junho e entre 29 de setembro e 3 outubro de 2010, antes das eleições legislativas que aconteceram em novembro. Além disso, um conjunto de entrevistas foi realizado durante a manifestação que o grupo conservador realizou no mesmo ano na capital americana.
Os pesquisadores descobriram que 81% das pessoas que se mostraram favoráveis ao "Tea Party" consideraram que a obediência das crianças é mais importante do que a criatividade e a autoridade é um valor fundamental. Entre os não simpatizantes, 65% concordaram com essas visões.
O medo da mudança foi outra das características manifestadas pelos entrevistados simpáticos ao movimento conservador, assim como as respostas negativas sobre os imigrantes e a imigração.
Entre os consultados, 51% dos que manifestaram estar "muito preocupados" com as mudanças na sociedade americana eram simpatizantes do movimento, contra 21% dos demais.
O autor do estudo explicou que o "Tea Party" foi descrito como uma rebelião da parte mais conservadora do país e inclusive como um grupo racista contra o presidente, Barack Obama, entre outros qualificativos, que levaram o grupo de pesquisadores a analisar as bases culturais do movimento.
Assim, o estudo apontou que o "Tea Party" conseguiu juntar diferentes correntes conservadoras apelando a aspectos culturais tirados da história e do uso "teatral" da linguagem e algumas imagens.
Washington - Autoritarismo, liberalismo, medo de mudanças e rejeição à imigração são as quatro características com as quais um novo estudo define os simpatizantes do movimento conservador americano "Tea Party".
A pesquisa, apresentada nesta segunda-feira durante a reunião anual da Associação Americana de Sociologia realizada em Las Vegas (Nevada), indica que o "Tea Party" pode ser considerado uma expressão cultural do conservadorismo do final do século XX.
Assim resumiu o professor associado de sociologia na Universidade da Carolina do Norte, Andrew Perrin, autor do estudo "Cultures of the Tea Party".
As conclusões se baseiam em duas pesquisas feitas por telefone realizadas com mais de quatro mil eleitores registrados na Carolina do Norte e Tennessee, dois estados conservadores nos quais 46% dos consultados se mostraram a favor do "Tea Party".
As entrevistas foram feitas entre 30 de maio e 3 de junho e entre 29 de setembro e 3 outubro de 2010, antes das eleições legislativas que aconteceram em novembro. Além disso, um conjunto de entrevistas foi realizado durante a manifestação que o grupo conservador realizou no mesmo ano na capital americana.
Os pesquisadores descobriram que 81% das pessoas que se mostraram favoráveis ao "Tea Party" consideraram que a obediência das crianças é mais importante do que a criatividade e a autoridade é um valor fundamental. Entre os não simpatizantes, 65% concordaram com essas visões.
O medo da mudança foi outra das características manifestadas pelos entrevistados simpáticos ao movimento conservador, assim como as respostas negativas sobre os imigrantes e a imigração.
Entre os consultados, 51% dos que manifestaram estar "muito preocupados" com as mudanças na sociedade americana eram simpatizantes do movimento, contra 21% dos demais.
O autor do estudo explicou que o "Tea Party" foi descrito como uma rebelião da parte mais conservadora do país e inclusive como um grupo racista contra o presidente, Barack Obama, entre outros qualificativos, que levaram o grupo de pesquisadores a analisar as bases culturais do movimento.
Assim, o estudo apontou que o "Tea Party" conseguiu juntar diferentes correntes conservadoras apelando a aspectos culturais tirados da história e do uso "teatral" da linguagem e algumas imagens.