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Estudo sobre carro elétrico continua, diz ministro

São Paulo - Pivô do mais recente conflito na esplanada dos ministérios, o investimento na tecnologia do carro elétrico no Brasil é considerado irreversível pelo ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia). Segundo ele, o carro elétrico é mais eficiente do que o veículo movido a álcool, e o País não pode ficar de fora desse […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Pivô do mais recente conflito na esplanada dos ministérios, o investimento na tecnologia do carro elétrico no Brasil é considerado irreversível pelo ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia). Segundo ele, o carro elétrico é mais eficiente do que o veículo movido a álcool, e o País não pode ficar de fora desse novo mercado.

O anúncio de novos incentivos ao carro elétrico foi suspenso na terça-feira por oposição do ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento). A cerimônia foi cancelada à última hora. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu novos estudos sobre o tema, e a definição está adiada até meados de junho.

"Estamos tocando o desenvolvimento do carro elétrico independentemente dessa decisão, temos dinheiro dos fundos setoriais, mas precisamos de mais", argumenta Sergio Rezende, numa referência aos incentivos fiscais que estavam para ser anunciados pelo colega Guido Mantega (Fazenda). Sobre o incidente de terça-feira, comentou: "Houve falta de acordo".

"O carro flex é importante e não vai deixar de ser, o carro elétrico é para daqui a 10 anos", argumentou o ministro, sugerindo que o motivo da resistência ao carro elétrico é a defesa da tecnologia dos veículos a álcool, desenvolvida no País há 30 anos. Os carros flex já representam mais de 30% da frota nacional.

Sobre o dinheiro já investido no novo projeto, Rezende cita os R$ 10 milhões destinados à rede de centros de inovação em tecnologias, uma das linhas do Sistema Brasileiro de Tecnologia. O projeto conta com outras linhas de financiamento para o desenvolvimento de baterias de sódio, por exemplo. As baterias são o grande desafio tecnológico, na avaliação do MCT. Atualmente, os modelos estrangeiros usam baterias de lítio, que o Brasil não produz e cuja fabricação é dominada por empresas asiáticas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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