Estudantes protestam por reforma educacional no Chile
Convocados a uma "Marcha em defesa da educação", os estudantes percorreram grande parte do centro de Santiago
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2015 às 16h38.
Milhares de estudantes voltaram nesta quinta-feira às ruas do Chile pedindo uma profunda reforma da educação, cuja implementação por parte do governo de Michelle Bachelet foi mais complexa do que o esperado.
Convocados a uma "Marcha em defesa da educação", os estudantes percorreram grande parte do centro de Santiago. A marcha começou nos arredores da Universidade de Santiago e terminou com um ato cultural na Avenida Blanco Encalada.
De acordo com os organizadores, o protesto contou com a presença de 80.000 pessoas, em um dia frio de inverno em Santiago.
Outros protestos similares foram realizados em cidades como Valparaíso (oeste), Concepción e Temuco, no sul do Chile.
Em Santiago foram registrados alguns incidentes entre encapuzados e a polícia, que utilizou gás lacrimogêneo e jatos d'água para dispersar os manifestantes.
Os estudantes voltaram às ruas insatisfeitos com o avanço de uma ansiada reforma legislativa levada adiante pelo governo de Michelle Bachelet, alvo de diversas modificações.
A nova ministra da Educação, Adriana Delpiano, anunciou há dois dias que seria adiado até o fim do ano o ingresso ao Parlamento de um projeto sobre gratuidade universal, que inicialmente deveria ser despachado em setembro.
Semanas antes, Bachelet anunciou mudanças em outro projeto de lei para aprovar a gratuidade da educação superior a partir do próximo ano para estudantes mais pobres, como primeiro passo para um benefício que se universalizaria a partir de 2020.
Os estudantes buscam acabar com o sistema educacional que se mantém como herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), considerado um dos mais caros e segregados do planeta.
Milhares de estudantes voltaram nesta quinta-feira às ruas do Chile pedindo uma profunda reforma da educação, cuja implementação por parte do governo de Michelle Bachelet foi mais complexa do que o esperado.
Convocados a uma "Marcha em defesa da educação", os estudantes percorreram grande parte do centro de Santiago. A marcha começou nos arredores da Universidade de Santiago e terminou com um ato cultural na Avenida Blanco Encalada.
De acordo com os organizadores, o protesto contou com a presença de 80.000 pessoas, em um dia frio de inverno em Santiago.
Outros protestos similares foram realizados em cidades como Valparaíso (oeste), Concepción e Temuco, no sul do Chile.
Em Santiago foram registrados alguns incidentes entre encapuzados e a polícia, que utilizou gás lacrimogêneo e jatos d'água para dispersar os manifestantes.
Os estudantes voltaram às ruas insatisfeitos com o avanço de uma ansiada reforma legislativa levada adiante pelo governo de Michelle Bachelet, alvo de diversas modificações.
A nova ministra da Educação, Adriana Delpiano, anunciou há dois dias que seria adiado até o fim do ano o ingresso ao Parlamento de um projeto sobre gratuidade universal, que inicialmente deveria ser despachado em setembro.
Semanas antes, Bachelet anunciou mudanças em outro projeto de lei para aprovar a gratuidade da educação superior a partir do próximo ano para estudantes mais pobres, como primeiro passo para um benefício que se universalizaria a partir de 2020.
Os estudantes buscam acabar com o sistema educacional que se mantém como herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), considerado um dos mais caros e segregados do planeta.