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Estudantes e polícia entram em confronto na África do Sul

A polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar a multidão, que avançava rumo ao edifício do parlamento

África do Sul: os estudantes entoaram o hino nacional e palavras de ordem a favor da educação gratuita e exigiram falar com o ministro da Educação (REUTERS/Rogan Ward)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 12h33.

Johanesburgo - Milhares de estudantes sul-africanos que protestavam nesta quarta-feira contra a alta do preço das matrículas universitárias entraram em confronto com a polícia em frente a sede do parlamento, na Cidade do Cabo, onde a sessão teve que ser suspensa.

A polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar a multidão, que avançava rumo ao edifício e tinha chegado até as escadas da Câmara, onde o ministro de Finanças, Nhlanhla Nene, se dirigia aos deputados.

A sessão foi suspensa devido aos enfrentamentos do lado de fora. Seis pessoas foram presas.

Os estudantes entoaram o hino nacional e palavras de ordem a favor da educação gratuita e exigiram falar com o ministro da Educação, Blade Nzimande, que apresentava o orçamento na assembleia.

As manifestações começaram na semana passada na universidade de Witwatersrand de Johanesburgo para exigir a retirada do aumento de 10% das matrículas do próximo semestre.

O ministro Nzimande ofereceu aos estudantes uma redução desse percentual para 6%, mas a comunidade estudantil rejeitou taxativamente a oferta e continuou com as manifestações.

Os protestos se estenderam às principais universidades de todo o país, que suspenderam as aulas. A polícia foi acionada para monitorar os estabelecimentos.

As reivindicações foram apoiadas por boa parte dos professores, na maior mobilização estudantil na África do Sul desde a queda do regime segregacionista do "apartheid" em 1994.

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As manifestações começaram na semana passada na universidade de Witwatersrand de Johanesburgo para exigir a retirada do aumento de 10% das matrículas do próximo semestre.

O ministro Nzimande ofereceu aos estudantes uma redução desse percentual para 6%, mas a comunidade estudantil rejeitou taxativamente a oferta e continuou com as manifestações.

Os protestos se estenderam às principais universidades de todo o país, que suspenderam as aulas. A polícia foi acionada para monitorar os estabelecimentos.

As reivindicações foram apoiadas por boa parte dos professores, na maior mobilização estudantil na África do Sul desde a queda do regime segregacionista do "apartheid" em 1994.

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