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Estado de Washington contesta novo veto migratório de Trump

Washington alega que as mudanças introduzidas por Trump ao 1º veto não modificam a fundo a medida, que segundo sua opinião continua sendo inconstitucional

Trump: "Quando o presidente Trump emitiu sua primeira ordem executiva, imediatamente destroçou famílias, causou um estresse significativo e dificuldades financeiras. Muitas famílias sofrerão um destino similar sob a segunda ordem executiva" (Carlos Barria/Reuters)
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EFE

Publicado em 13 de março de 2017 às 17h00.

Washington - O estado de Washington abriu um processo nesta segunda-feira contra o novo veto migratório proclamado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , que proíbe a entrada no país de cidadãos de seis países muçulmanos e suspende o programa de amparo a refugiados.

O procurador-geral de Washington, Bob Ferguson, entregou hoje a uma corte federal de Seattle uma nova versão da ação contra o primeiro veto de Trump, proclamado no dia 27 de janeiro e que foi bloqueado pela Corte de Apelações do Nono Circuito, em San Francisco (Califórnia).

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Washington alega que as mudanças introduzidas por Trump ao primeiro veto não modificam a fundo a medida, que segundo sua opinião continua sendo inconstitucional.

O estado, acompanhado por Minnesota, foi o primeiro a contestar nos tribunais o veto migratório de Trump e se comprometeu a continuar lutando contra a nova versão do veto, proclamada em 6 de março, porque segue "prejudicando" os habitantes de Washington.

"Quando o presidente Trump emitiu sua primeira ordem executiva, imediatamente destroçou famílias, causou um estresse significativo e dificuldades financeiras. Muitas famílias sofrerão um destino similar sob a segunda ordem executiva. Não poderão se reunir com seus parentes nem receber visitas", argumentou em seu processo o fiscal.

O novo veto migratório suspende durante 120 dias o programa de amparo a refugiados e durante 90 a entrada de cidadãos procedentes de Irã, Somália, Sudão, Síria, Iêmen e Líbia.

Ao contrário da primeira ordem, a medida deixa de fora os cidadãos do Iraque e estipula um prazo sobre os refugiados sírios, que terão proibida sua entrada ao país durante 120 dias e não de maneira indefinida, como estabelecia o veto original.

Uma coalizão de estados com procuradores do Partido Democrata anunciou que se unirá ao processo de Ferguson na corte do distrito de Washington.

No dia 8 de março, o estado de Havaí entrou com o primeiro processo contra o novo decreto de Trump, que entrará em vigor em 16 de março.

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