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Estado de Mandela é "muito crítico", diz filha mais velha

Pouco antes, o governo sul-africano anunciou que a saúde de Mandela tinha "piorado durante as últimas 48 horas"

Makaziwe Mandela: "seu estado é muito crítico, pode ocorre qualquer coisa de forma iminente. Não quero mentir, ele não tem bom aspecto", disse filha mais velha do líder sul-africano (Wikimedia Commons)

Makaziwe Mandela: "seu estado é muito crítico, pode ocorre qualquer coisa de forma iminente. Não quero mentir, ele não tem bom aspecto", disse filha mais velha do líder sul-africano (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 08h46.

Johanesburgo - O ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, de 94 anos, encontra-se em estado "muito crítico", embora siga abrindo os olhos e "reaja ao tato", informou nesta quinta-feira a filha mais velha do antigo estadista, Makaziwe Mandela.

"Seu estado é muito crítico, pode ocorre qualquer coisa de forma iminente. Não quero mentir, ele não tem bom aspecto", disse Makaziwe à rádio pública "SAFM".

Pouco antes, o governo sul-africano anunciou que a saúde de Mandela -em estado crítico desde domingo passado- tinha "piorado durante as últimas 48 horas".

A família de Mandela se reuniu nesta manhã no hospital de Pretória onde está internado o herói sul-africano.

O presidente sul-africano, Jacob Zuma, cancelou ontem sua viagem a Moçambique prevista para hoje após visitar Mandela e comprovar que o líder seguia em estado crítico.

A ministra de Defesa, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, responsável pela segurança e o cuidado dos ex-presidentes e dos funerais de Estado, também esteve no hospital.


Na entrada da Medi-Clinic Heart Hospital, em Pretória, dezenas de pessoas se reúnem para deixar mensagens de apoio a Madiba, como o ex-presidente é conhecido na África do Sul.

Entre eles se destacava um grupo de membros das Juventude do Congresso Nacional Africano (CNA), o partido que Mandela liderou.

Nelson Mandela lutou durante 67 anos contra o regime do apartheid e permaneceu 27 anos preso, motivo pelo qual contraiu os problemas respiratórios que sofre de forma recorrente.

Após ser libertado em 1990, Madiba liderou junto ao último presidente do apartheid, Frederik De Klerk, o desmantelamento pacífico do regime segregacionista.

Eleito presidente em 1994, Mandela alcançou na presidência uma relativa paz racial, depois de mais de quatro décadas de dominação da minoria branca.

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