Mundo

Estado de Kentucky é o primeiro a receber o selo LEED em um projeto de reuso

O projeto tem 945 m² e conta com galeria, espaço para eventos, escritórios, espaços de escritório e restaurante para alugar e sala de conferências

A água da chuva é absorvida pelo telhado e coletada em três cisternas (Divulgação/(fer) studio)

A água da chuva é absorvida pelo telhado e coletada em três cisternas (Divulgação/(fer) studio)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 16h45.

Baseado na ideia de que a arquitetura sensível emerge entre as relações espaciais e programáticas, o (fer) studio desenvolveu o projeto para insinuar uma experiência de um lugar dentro do ambiente ao redor.

O objetivo era estabelecer uma condição habilitada às características sustentáveis ​​do projeto para criar uma co-dependência natural entre design e sustentabilidade. O Green Building, como é denominado, é o primeiro projeto LEED Platinum na cidade de Louisville e o primeiro certificado LEED adaptado a um projeto de reuso no estado de Kentucky.

O projeto de 945 m2 de uso misto hospeda uma galeria, espaço para eventos, escritórios, espaços de escritório e restaurante para alugar e sala de conferências.

Concluído no segundo semestre de 2008 e localizado no distrito East Market em Louisville, uma área federal classificada em dificuldade no momento da compra e construção, o Green Building tornou-se o catalisador para a revigoração do bairro, hoje conhecido como NuLu, ou New Louisville.

Os destaques do Green Building incluem:

Análise de eficiência do edifício: para compreender a história do edifício e o contexto do bairro, o (fer) studio inventariou os componentes do edifício existente para determinar seus pontos fracos.

Uso eficiente da água: a água da chuva é absorvida pelo telhado verde, coletada em três grandes cisternas, ou direcionada para um jardim de chuva, onde as toxinas são removidas pelo material vegetal antes de entrar novamente no sistema de água do solo.

Eficiência energética: o Green Building economiza milhares de dólares em CO2 por mês, mais do que suficiente para compensar a pegada de carbono dos veículos de todos os funcionários. Graças aos 81 painéis solares, um sistema de armazenamento de quatro mil litros e doze poços geotérmicos a 68,58 m abaixo do edifício. A eficiência total de energia é de até 68% e supera os códigos de Kentucky de energia em até 65%.

Reuso de materiais: além de manter parte da estrutura, a equipe reutilizou muito do material do edifício original. A madeira estrutural do edifício, por exemplo, foi reutilizada como piso de acabamento e mobiliário. Tijolos da construção original foram cuidadosamente desmontados e reutilizados em outras áreas.

Materiais reciclados: O projeto inclui uma elevada porcentagem de materiais reciclados, incluindo 100% do piso, 70% das janelas e 80% do isolamento, feito a partir de jeans reciclados. A equipe desviou 421.269 m3 de material de demolição do aterro doando para empresas de construção, uma fazenda próxima, entre outros destinos.

Acompanhe tudo sobre:ArquiteturaEstados Unidos (EUA)InovaçãoPaíses ricosSustentabilidade

Mais de Mundo

Trump afirma que declarará cartéis de drogas como organizações terroristas

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia