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Estado das caixas pretas do voo Rio-Paris será divulgado na segunda

Os dois aparelhos chegaram hoje à França, mas só será possível saber se suas informações poderão ser recuperadas na próxima semana

Jean-Paul Troadec disse acreditar "bastante" que o BEA possa utilizar os dados das duas caixas pretas (Mehdi Fedouach/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 10h54.

Le Bourget - As duas caixas pretas do A330 da Air France que em 2009 caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo chegaram nesta quinta-feira à França, onde, na segunda-feira, será possível saber se as informações dos aparelhos poderão ser recuperadas.

"Na segunda-feira vamos anunciar em que situação estão as caixas pretas que registram os parâmetros de voo e as conversas na cabine dos pilotos", afirmou o diretor do Escritório de Investigações e Análises (BEA), Jean Paul Troadec.

"Diremos em que estado estão as caixas pretas, se as informações podem ser recuperadas ou se são necessários trabalhos complementares para obter as informações", completou Troadec.

Ele disse ainda acreditar "bastante" que o BEA possa utilizar os dados das duas caixas pretas.

Neste caso, as caixas pretas, que na verdade têm cor laranja, devem permitir esclarecer as causas da tragédia aos investigadores do BEA, organismo francês responsável por determinar os motivos dos acidentes aéreos.

As duas caixas, localizadas em abril e recuperadas no dia 1º de maio, permaneceram 23 meses no fundo do oceano, a 3.900 metros de profundidade.

As duas caixas, que foram apresentadas a dezenas de jornalistas, estavam em pequenos contêineres transparentes com água. Agora estão sob custódia da polícia, em consequência da investigação judicial aberta na França sobre o acidente, pelo qual a construtora aeronáutica europeia Airbus e a Air France foram acusadas de homicício culposo.

O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot do fabricante francês Thales foi um dos fatores do acidente, mas acredita que só terá a explicação definitiva da tragédia se conseguir analisar as caixas pretas do avião.

Entre as 228 vítimas estão 72 franceses e 59 brasileiros.

As caixas pretas foram localizadas na quarta fase de buscas dos destroços do avião, em uma área não explorada de 10.000 km2.

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Le Bourget - As duas caixas pretas do A330 da Air France que em 2009 caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo chegaram nesta quinta-feira à França, onde, na segunda-feira, será possível saber se as informações dos aparelhos poderão ser recuperadas.

"Na segunda-feira vamos anunciar em que situação estão as caixas pretas que registram os parâmetros de voo e as conversas na cabine dos pilotos", afirmou o diretor do Escritório de Investigações e Análises (BEA), Jean Paul Troadec.

"Diremos em que estado estão as caixas pretas, se as informações podem ser recuperadas ou se são necessários trabalhos complementares para obter as informações", completou Troadec.

Ele disse ainda acreditar "bastante" que o BEA possa utilizar os dados das duas caixas pretas.

Neste caso, as caixas pretas, que na verdade têm cor laranja, devem permitir esclarecer as causas da tragédia aos investigadores do BEA, organismo francês responsável por determinar os motivos dos acidentes aéreos.

As duas caixas, localizadas em abril e recuperadas no dia 1º de maio, permaneceram 23 meses no fundo do oceano, a 3.900 metros de profundidade.

As duas caixas, que foram apresentadas a dezenas de jornalistas, estavam em pequenos contêineres transparentes com água. Agora estão sob custódia da polícia, em consequência da investigação judicial aberta na França sobre o acidente, pelo qual a construtora aeronáutica europeia Airbus e a Air France foram acusadas de homicício culposo.

O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot do fabricante francês Thales foi um dos fatores do acidente, mas acredita que só terá a explicação definitiva da tragédia se conseguir analisar as caixas pretas do avião.

Entre as 228 vítimas estão 72 franceses e 59 brasileiros.

As caixas pretas foram localizadas na quarta fase de buscas dos destroços do avião, em uma área não explorada de 10.000 km2.

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