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Esposa de Mubarak é internada em UTI após crise cardíaca

Problema de saúde da mulher do ex-ditador aconteceu no mesmo dia em que ela foi presa por suspeita de enriquecimento ilícito

Hosni Mubarak e Suzanne: ela está na UTI após ser acusada de enriquecimento ilícito (Abdelhak Senna/AFP)

Hosni Mubarak e Suzanne: ela está na UTI após ser acusada de enriquecimento ilícito (Abdelhak Senna/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 16h47.

Cairo - A esposa do ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, Suzanne Zabet, foi internada nesta sexta-feira na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Internacional de Sharm el-Sheikh após sofrer uma crise cardíaca, informaram fontes médicas.

Segundo essas fontes, citadas pela rede de televisão estatal, Suzanne Zabet foi hospitalizada após suspeitar que sofria um ataque cardíaco. Também nesta sexta, a ex-primeira-dama teve ordenada sua prisão preventiva por 15 dias, pela acusação de ter acumulado uma grande fortuna se aproveitando da autoridade de seu marido.

O anúncio da internação foi dado pouco depois de o diretor de Segurança dessa província, Mohammed al Khatib, citado pela agência de notícias egípcia "Mena", ter afirmado que estavam sendo feitos os preparativos necessários para a transferência de Suzanne ao presídio de Al Qanater al Jeiria, no norte da capital Cairo.

Suzanne Zabet já estava no Hospital Internacional, onde Mubarak permanece desde 13 de abril, um dia depois de ter sofrido um ataque cardíaco durante os interrogatórios judiciais aos quais foi submetido. Ontem, o chefe da investigação sobre crimes cometidos por Mubarak, Khaled Selim, foi a Sharm el-Sheikh para perguntar a ele e sua esposa sobre sua suposta acumulação ilegal de riqueza. Depois do interrogatório, foi pedida a prisão preventiva do ex-presidente, e Selim adiou para hoje o encontro com Suzanne.

Mubarak, de 83 anos, e seus dois filhos, Alaa e Gamal, são acusados de abuso de poder e enriquecimento ilícito, e de envolvimento no ataque a manifestantes durante as revoltas populares que começaram em 25 de janeiro e levaram à renúncia do então chefe de Estado no dia 11 de fevereiro.

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