Esporte não deve ser ganho político, diz presidente do COI
Thomas Bach afirmou que os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi são um evento puramente esportivo, e não devem ser usados para marcar pontos políticos
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 15h29.
Sochi - Os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi são um evento puramente esportivo, que não devem ser utilizados para marcar pontos políticos, disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional ( COI ), Thomas Bach, nesta terça-feira.
Em uma referência clara aos líderes mundiais que se recusaram publicamente a participar dos primeiros Jogos de Inverno na Rússia, Bach afirmou em um discurso na cidade russa sede do torneio que alguns deles não tinham nem sido convidados.
"Em casos extremos, tivemos que ver alguns políticos cuja contribuição à luta por uma boa causa consistia em rejeitar publicamente convites que ainda não tinham nem recebido", disse Bach a uma plateia que incluía o presidente russo, Vladimir Putin.
O presidente da França, François Hollande, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente alemão, Joachim Gauck, entre outros, anunciaram que não participariam dos Jogos, que vão de 7 a 23 de fevereiro, sem dar uma razão.
Os Estados Unidos estão enviando uma delegação para Sochi que inclui três integrantes abertamente homossexuais, incluindo o ex-campeão de tênis Billie Jean King.
A Rússia tem enfrentado críticas sobre seu histórico de direitos humanos e uma lei de propaganda anti-gay recente que, segundo opositores, restringe os direitos dos homossexuais no país.
"Estamos muito gratos aos muitos líderes políticos de todo o mundo que compreenderam e respeitam este poder do esporte ... que sabem o efeito positivo que o esporte tem na educação, saúde e para a coesão das sociedades", declarou Bach, eleito para a presidência do COI em setembro.
"Somos gratos àqueles que respeitam o fato de que o esporte pode apenas contribuir para o desenvolvimento e a paz, se não for usado como um palco para a dissidência política ou para tentar marcar pontos em disputas políticas internas ou externas." Seus comentários marcam uma mudança acentuada em relação ao antecessor Jacques Rogge, que evitou referências políticas diretas em questões relacionadas com os Jogos.
"Para outros líderes políticos, dizemos: por favor, entendam o que são as nossas responsabilidades e o que são as suas responsabilidades", disse Bach, advogado de profissão.
Sochi - Os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi são um evento puramente esportivo, que não devem ser utilizados para marcar pontos políticos, disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional ( COI ), Thomas Bach, nesta terça-feira.
Em uma referência clara aos líderes mundiais que se recusaram publicamente a participar dos primeiros Jogos de Inverno na Rússia, Bach afirmou em um discurso na cidade russa sede do torneio que alguns deles não tinham nem sido convidados.
"Em casos extremos, tivemos que ver alguns políticos cuja contribuição à luta por uma boa causa consistia em rejeitar publicamente convites que ainda não tinham nem recebido", disse Bach a uma plateia que incluía o presidente russo, Vladimir Putin.
O presidente da França, François Hollande, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente alemão, Joachim Gauck, entre outros, anunciaram que não participariam dos Jogos, que vão de 7 a 23 de fevereiro, sem dar uma razão.
Os Estados Unidos estão enviando uma delegação para Sochi que inclui três integrantes abertamente homossexuais, incluindo o ex-campeão de tênis Billie Jean King.
A Rússia tem enfrentado críticas sobre seu histórico de direitos humanos e uma lei de propaganda anti-gay recente que, segundo opositores, restringe os direitos dos homossexuais no país.
"Estamos muito gratos aos muitos líderes políticos de todo o mundo que compreenderam e respeitam este poder do esporte ... que sabem o efeito positivo que o esporte tem na educação, saúde e para a coesão das sociedades", declarou Bach, eleito para a presidência do COI em setembro.
"Somos gratos àqueles que respeitam o fato de que o esporte pode apenas contribuir para o desenvolvimento e a paz, se não for usado como um palco para a dissidência política ou para tentar marcar pontos em disputas políticas internas ou externas." Seus comentários marcam uma mudança acentuada em relação ao antecessor Jacques Rogge, que evitou referências políticas diretas em questões relacionadas com os Jogos.
"Para outros líderes políticos, dizemos: por favor, entendam o que são as nossas responsabilidades e o que são as suas responsabilidades", disse Bach, advogado de profissão.