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Especialistas da Opaq entram em Duma, diz agência síria

Segundo agência síria, o grupo da Opaq conseguiu acessar Duma, onde vai investigar o suposto ataque químico

Duma: equipe da Opaq vai investigar o ataque químico que deixou 70 mortos (Ali Hashisho/Reuters)
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EFE

Publicado em 17 de abril de 2018 às 10h33.

Última atualização em 17 de abril de 2018 às 11h25.

Cairo - Os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) entraram nesta terça-feira à cidade de Duma, na Síria , para investigar o suposto ataque químico do dia 7 de abril, informou a agência oficial de notícias do país árabe, "Sana".

"Os especialistas da Organização de Armas Químicas estão entrando na cidade de Duma", situada em Ghouta Oriental, que foi o reduto opositor nos arredores de Damasco, apontou a fonte em uma breve mensagem.

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A agência não deu mais detalhes a respeito e a OPAQ não emitiu nenhum comunicado confirmando esta informação.

No entanto, a Rússia - aliada da Síria no conflito - já anunciou ontem que a OPAQ terá "segurança" para começar nesta terça-feira a investigação.

Era esperado que as unidades russas e sírias - ambas desdobradas na cidade - terminassem de limpar a estrada de Damasco a Duma das minas instaladas pelos rebeldes da facção Exército do Islã, que ocupavam anteriormente a cidade.

Ontem a OPAQ denunciou que seus analistas não puderam acessar a cidade devido a "questões de segurança" alegadas por Rússia e Síria.

Além disso, esta equipe, que chegou a Damasco no último sábado, recebeu uma oferta das autoridades sírias para transferir à capital um total de 22 supostas testemunhas do ocorrido em Duma, onde segundo duas ONGs apoiadas por Washington, um total de 42 pessoas morreram com sintomas de asfixia, embora nenhuma outra fonte tenha confirmado esta informação.

Os Estados Unidos mostraram ontem sua preocupação quanto à hipótese de a Rússia ter manipulado qualquer vestígio e chamou todas as partes envolvidas no conflito a permitir uma investigação "segura, rápida e com acesso total" à OPAQ.

As suspeitas do ataque supostamente realizado com substâncias químicas motivaram um bombardeio conjunto lançado no último sábado por EUA, França e Reino Unido contra posições governamentais ligadas ao programa de armamento químico de Damasco.

 

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