Especialistas apontam próximos desafios globais
Comissão de 19 especialistas, patrocinada pela Universidade de Oxford apresenta recomendações aos líderes mundiais
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2013 às 08h30.
São Paulo - A estabilidade do mundo nas próximas décadas depende de acordos entre os EUA e a China para investirem em Estados frágeis, acentuar o isolamento de países e grupos que causam conflitos regionais e internos, adotar medidas eficazes contra as mudanças climáticas e garantir a segurança na internet.
Essa é a principal conclusão, no campo da geopolítica, de relatório produzido por uma comissão de 19 especialistas, patrocinada pela Universidade de Oxford. Intitulado "Now For the Long Term" ("Agora no longo prazo"), o relatório faz diagnósticos sobre os principais desafios em todas as áreas e apresenta recomendações aos líderes mundiais.
O estudo prevê que a economia chinesa tomará o lugar da americana como a maior do mundo, já em 2016. Os EUA, no entanto, continuarão tendo papel determinante. A comissão, que teve também a participação do ex-chanceler brasileiro Luiz Felipe Lampreia, assinala que a China não é a única nova potência, e cita também, nessa ordem, Índia, Brasil, Alemanha, Nigéria, África do Sul e Indonésia. "A maioria das instituições, no entanto, opera segundo arranjos geopolíticos do século 20, com sérias deficiências", critica o relatório. "Países com papel decrescente retêm poder desproporcional."
O número de países quadruplicou desde a constituição dos organismos multilaterais no pós-guerra, além da ascensão das ONGs à mesa de negociações. Diante disso, diz o documento, "a reforma das instituições de governança do século 20 já passou da hora". Ela deve incluir o ingresso de novos membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU - o Brasil postula uma vaga -, mudanças nas regras de votação das instituições de Bretton Woods - como o FMI e o Banco Mundial -, revigorar o G-20 (grupo das 20 maiores economias, que reúne 80% do PIB e do comércio mundiais), para que atue também fora de momentos de crise e em questões como mudança climática. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A estabilidade do mundo nas próximas décadas depende de acordos entre os EUA e a China para investirem em Estados frágeis, acentuar o isolamento de países e grupos que causam conflitos regionais e internos, adotar medidas eficazes contra as mudanças climáticas e garantir a segurança na internet.
Essa é a principal conclusão, no campo da geopolítica, de relatório produzido por uma comissão de 19 especialistas, patrocinada pela Universidade de Oxford. Intitulado "Now For the Long Term" ("Agora no longo prazo"), o relatório faz diagnósticos sobre os principais desafios em todas as áreas e apresenta recomendações aos líderes mundiais.
O estudo prevê que a economia chinesa tomará o lugar da americana como a maior do mundo, já em 2016. Os EUA, no entanto, continuarão tendo papel determinante. A comissão, que teve também a participação do ex-chanceler brasileiro Luiz Felipe Lampreia, assinala que a China não é a única nova potência, e cita também, nessa ordem, Índia, Brasil, Alemanha, Nigéria, África do Sul e Indonésia. "A maioria das instituições, no entanto, opera segundo arranjos geopolíticos do século 20, com sérias deficiências", critica o relatório. "Países com papel decrescente retêm poder desproporcional."
O número de países quadruplicou desde a constituição dos organismos multilaterais no pós-guerra, além da ascensão das ONGs à mesa de negociações. Diante disso, diz o documento, "a reforma das instituições de governança do século 20 já passou da hora". Ela deve incluir o ingresso de novos membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU - o Brasil postula uma vaga -, mudanças nas regras de votação das instituições de Bretton Woods - como o FMI e o Banco Mundial -, revigorar o G-20 (grupo das 20 maiores economias, que reúne 80% do PIB e do comércio mundiais), para que atue também fora de momentos de crise e em questões como mudança climática. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.