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Espanha tenta impedir consulta sobre independência catalã

Tensões entre o governo central e a Catalunha crescem à medida que Madri bloqueia as tentativas da região de votar sobre seu futuro

Madri argumenta que consulta violaria a Constituição, porque permitiria a um percentual de espanhóis votar sobre um assunto que afeta o país todo (Lluis Gene/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2014 às 11h56.

Madri - A Espanha vai tentar bloquear na Justiça uma consulta alternativa à votação sobre a independência da Catalunha prevista para 9 de novembro, da mesma forma que impediu um referendo sobre o tema, disse a vice-premiê Soraya Sáenz de Santamaría, nesta sexta-feira.

As tensões entre o governo central espanhol e a Catalunha crescem à medida que Madri bloqueia todas as tentativas da região no nordeste do país de votar sobre seu futuro.

Madri argumenta que tal votação violaria a Constituição, porque permitiria a um percentual de espanhóis votar sobre um assunto que afeta o país todo.

A vicê-premiê disse em entrevista à imprensa que o governo central vai tentar bloquear a votação alternativa, chamada de "consulta aos cidadãos", para proteger os direitos dos funcionários públicos catalães, para que eles não sejam obrigados a infringir a lei.

O líder catalão, Artur Mas, planeja realizar a votação em 9 de novembro, organizada por voluntários, no lugar de um referendo sobre a independência que foi declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional.

O governo agora vai pedir ao Tribunal Constitucional que se pronuncie sobre a legalidade da votação, disse Sáenz de Santamaría.

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Madri argumenta que tal votação violaria a Constituição, porque permitiria a um percentual de espanhóis votar sobre um assunto que afeta o país todo.

A vicê-premiê disse em entrevista à imprensa que o governo central vai tentar bloquear a votação alternativa, chamada de "consulta aos cidadãos", para proteger os direitos dos funcionários públicos catalães, para que eles não sejam obrigados a infringir a lei.

O líder catalão, Artur Mas, planeja realizar a votação em 9 de novembro, organizada por voluntários, no lugar de um referendo sobre a independência que foi declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional.

O governo agora vai pedir ao Tribunal Constitucional que se pronuncie sobre a legalidade da votação, disse Sáenz de Santamaría.

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