Espanha sairá da crise sem ajuda externa, diz ministro
Segundo Luis de Guindos, ano será difícil, com crescimento bem menor e alto desemprego, mas país está preparando as bases para um 2013 melhor
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2012 às 12h09.
Frankfurt - A Espanha superará a sua crise financeira sem ajuda externa e, até mesmo, sairá fortalecida, afirmou o ministro de Economia, Luis de Guindos, em uma entrevista publicada neste sábado. Ele disse ao jornal Frankfurter Allegemeine Zeitung que este ano será difícil, com crescimento bem menor e alto desemprego, "mas estamos preparando as bases para um 2013 melhor."
A capacidade de Madri para colocar as finanças sob controle gerou preocupações na última quarta-feira, quando os custos de empréstimo cresceram acentuadamente na primeira venda de dívida desde um austero orçamento na semana passada, incluindo 27 bilhões de euros em alta de impostos e corte de gastos, a fim de reduzir o déficit público para 5,3% da produção deste ano, ante 8,5% em 2011.
A Espanha se esforça para diminuir a dívida pública para tranquilizar os mercados e mostrar que não seguirá os passos de Grécia, Irlanda e Portugal, após não ser capaz de cumprir a meta de déficit de 6% no ano passado.
Mas a tarefa é complicada pelo fato de que a Espanha está voltando para recessão, com previsões de que a economia encolherá 1,7% neste ano e a taxa de desempenho subirá para 24,3%, de acordo com estimativas do governo.
De Guindos afirmou que a prioridade é uma reforma do setor público, especialmente na educação e saúde, para reduzir as despesas depois da liberalização de comércio de serviços. O segmento financeiro verá os componentes mais fracos desaparecerem, acrescentou ele. "Nós sairemos disso ainda mais fortes, sem ajuda externa", declarou o ministro.
Enquanto isso, o primeiro-ministro de Portugal, país que foi resgatado em maio de 2011, disse não saber se o seu governo poderá retornar ao mercado de bônus em setembro de 2012, mas afirmou que a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) ampliarão a ajuda, se necessário. "Isso não necessariamente significa um segundo resgate", disse Pedro Passos Coelho ao jornal alemão Die Welt. "Eu não vejo motivos para isso." As informações são da Dow Jones.
Frankfurt - A Espanha superará a sua crise financeira sem ajuda externa e, até mesmo, sairá fortalecida, afirmou o ministro de Economia, Luis de Guindos, em uma entrevista publicada neste sábado. Ele disse ao jornal Frankfurter Allegemeine Zeitung que este ano será difícil, com crescimento bem menor e alto desemprego, "mas estamos preparando as bases para um 2013 melhor."
A capacidade de Madri para colocar as finanças sob controle gerou preocupações na última quarta-feira, quando os custos de empréstimo cresceram acentuadamente na primeira venda de dívida desde um austero orçamento na semana passada, incluindo 27 bilhões de euros em alta de impostos e corte de gastos, a fim de reduzir o déficit público para 5,3% da produção deste ano, ante 8,5% em 2011.
A Espanha se esforça para diminuir a dívida pública para tranquilizar os mercados e mostrar que não seguirá os passos de Grécia, Irlanda e Portugal, após não ser capaz de cumprir a meta de déficit de 6% no ano passado.
Mas a tarefa é complicada pelo fato de que a Espanha está voltando para recessão, com previsões de que a economia encolherá 1,7% neste ano e a taxa de desempenho subirá para 24,3%, de acordo com estimativas do governo.
De Guindos afirmou que a prioridade é uma reforma do setor público, especialmente na educação e saúde, para reduzir as despesas depois da liberalização de comércio de serviços. O segmento financeiro verá os componentes mais fracos desaparecerem, acrescentou ele. "Nós sairemos disso ainda mais fortes, sem ajuda externa", declarou o ministro.
Enquanto isso, o primeiro-ministro de Portugal, país que foi resgatado em maio de 2011, disse não saber se o seu governo poderá retornar ao mercado de bônus em setembro de 2012, mas afirmou que a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) ampliarão a ajuda, se necessário. "Isso não necessariamente significa um segundo resgate", disse Pedro Passos Coelho ao jornal alemão Die Welt. "Eu não vejo motivos para isso." As informações são da Dow Jones.