Espanha quer boa relação com Argentina, mas defenderá Repsol
Segundo o governo espanhol, a nacionalização viola a lei de privatização da petrolífera e os acordos de proteção recíproca de investimentos assinado entre os países
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2012 às 06h59.
Madri - O governo espanhol quer manter "as melhores relações" com a Argentina, disse nesta terça-feira o ministro da Indústria, José Manuel Soria, embora isso não vá impedir o país de defender os interesses da Repsol e da Espanha.
"O objetivo foi, é e continuará sendo manter as melhores relações com todos os Governos, incluído o da Argentina", o que não impede o Executivo de defender os interesses de empresas espanholas quando elas sofrerem hostilidades por parte das autoridades, assinalou Soria.
O ministro discursou hoje perante a Comissão de Indústria do Congresso dos Deputados para explicar a posição do Executivo presidido por Mariano Rajoy sobre a desapropriação das ações da Repsol na petrolífera YPF.
"O governo condena e rejeita categoricamente a nacionalização da YPF" porque isso foi feito violando a lei de privatização da petrolífera e os acordos de proteção recíproca de investimentos assinado entre Espanha e Argentina, assinalou.
O ministro sustentou ainda que a medida anunciada pela presidente argentina, Cristina Kirchner, descumpre de forma "clara" os acordos existentes entre esse país e a União Europeia.
Soria acusou as autoridades argentinas de terem produzido uma estratégia deliberada para propiciar a queda das ações da YPF, que perdeu 60% de seu valor, a fim de facilitar sua desapropriação.
Neste sentido, advertiu que o Executivo espanhol irá a todos os fóruns internacionais, econômicos e políticos para conseguir uma justa compensação pelo dano causado à Repsol, uma empresa estratégica para a Espanha.
Madri - O governo espanhol quer manter "as melhores relações" com a Argentina, disse nesta terça-feira o ministro da Indústria, José Manuel Soria, embora isso não vá impedir o país de defender os interesses da Repsol e da Espanha.
"O objetivo foi, é e continuará sendo manter as melhores relações com todos os Governos, incluído o da Argentina", o que não impede o Executivo de defender os interesses de empresas espanholas quando elas sofrerem hostilidades por parte das autoridades, assinalou Soria.
O ministro discursou hoje perante a Comissão de Indústria do Congresso dos Deputados para explicar a posição do Executivo presidido por Mariano Rajoy sobre a desapropriação das ações da Repsol na petrolífera YPF.
"O governo condena e rejeita categoricamente a nacionalização da YPF" porque isso foi feito violando a lei de privatização da petrolífera e os acordos de proteção recíproca de investimentos assinado entre Espanha e Argentina, assinalou.
O ministro sustentou ainda que a medida anunciada pela presidente argentina, Cristina Kirchner, descumpre de forma "clara" os acordos existentes entre esse país e a União Europeia.
Soria acusou as autoridades argentinas de terem produzido uma estratégia deliberada para propiciar a queda das ações da YPF, que perdeu 60% de seu valor, a fim de facilitar sua desapropriação.
Neste sentido, advertiu que o Executivo espanhol irá a todos os fóruns internacionais, econômicos e políticos para conseguir uma justa compensação pelo dano causado à Repsol, uma empresa estratégica para a Espanha.