Espanha diz estar aberto capítulo do diálogo com a Catalunha
Governo da região, situada no nordeste do país, desistiu dos planos de realizar um referendo sobre a independência da Espanha no próximo mês
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2014 às 12h25.
Madri - O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, disse nesta quarta-feira que um novo "capítulo de diálogo" foi aberto com a Catalunha após o governo da região, situada no nordeste do país, ter desistido dos planos de realizar um referendo sobre a independência da Espanha no próximo mês.
Mas Rajoy também ameaçou bloquear uma "consulta", cujo resultado terá efeitos legais, que a Catalunha diz que vai realizar em lugar do referendo, se for considerada ilegal.
Também não ficou claro se as autoridades catalãs querem iniciar conversações com o governo central. O presidente regional, Artur Mas, disse na terça-feira que o Estado espanhol era "o inimigo".
Mas declarou que um referendo sobre a independência - fortemente contestado pelo governo central, em Madri - não será realizado em 9 de novembro, como estava planejado, mas em seu lugar haveria uma votação não vinculativa.
Rajoy acolheu bem a decisão e disse a jornalistas no Parlamento nesta quarta-feira: "O capítulo de diálogo está sendo aberto."
No entanto, Rajoy afirmou que vai pedir o bloqueio da consulta popular se houver alguma indicação de que seja contra a lei. "Ninguém pode violar a lei, porque isso significaria liquidar a democracia. Se vemos que há alguma coisa (na consulta), que é contra a lei, então nós vamos ter que apelar contra ela", disse ele. O antigo anseio de independência da Catalunha ganhou força na última década, alimentado pela crise econômica da Espanha.
Mas apresentou a Rajoy um conjunto de medidas econômicas, em julho, incluindo o aumento nos gastos do governo central na região, potência econômica da Espanha.
O governo espanhol abriu as portas para reformas no ano que vem sobre o modo como as regiões espanholas são financiadas, uma demanda de longa data da Catalunha.
Muitos analistas políticos e personalidades do mundo dos negócios na Catalunha e em Madri acreditam que a medida poderia ser a base para um acordo entre os dois lados. Rajoy e Mas, no entanto, não se encontram desde julho.
Madri - O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, disse nesta quarta-feira que um novo "capítulo de diálogo" foi aberto com a Catalunha após o governo da região, situada no nordeste do país, ter desistido dos planos de realizar um referendo sobre a independência da Espanha no próximo mês.
Mas Rajoy também ameaçou bloquear uma "consulta", cujo resultado terá efeitos legais, que a Catalunha diz que vai realizar em lugar do referendo, se for considerada ilegal.
Também não ficou claro se as autoridades catalãs querem iniciar conversações com o governo central. O presidente regional, Artur Mas, disse na terça-feira que o Estado espanhol era "o inimigo".
Mas declarou que um referendo sobre a independência - fortemente contestado pelo governo central, em Madri - não será realizado em 9 de novembro, como estava planejado, mas em seu lugar haveria uma votação não vinculativa.
Rajoy acolheu bem a decisão e disse a jornalistas no Parlamento nesta quarta-feira: "O capítulo de diálogo está sendo aberto."
No entanto, Rajoy afirmou que vai pedir o bloqueio da consulta popular se houver alguma indicação de que seja contra a lei. "Ninguém pode violar a lei, porque isso significaria liquidar a democracia. Se vemos que há alguma coisa (na consulta), que é contra a lei, então nós vamos ter que apelar contra ela", disse ele. O antigo anseio de independência da Catalunha ganhou força na última década, alimentado pela crise econômica da Espanha.
Mas apresentou a Rajoy um conjunto de medidas econômicas, em julho, incluindo o aumento nos gastos do governo central na região, potência econômica da Espanha.
O governo espanhol abriu as portas para reformas no ano que vem sobre o modo como as regiões espanholas são financiadas, uma demanda de longa data da Catalunha.
Muitos analistas políticos e personalidades do mundo dos negócios na Catalunha e em Madri acreditam que a medida poderia ser a base para um acordo entre os dois lados. Rajoy e Mas, no entanto, não se encontram desde julho.