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Espanha afirma que não autorizará consulta na Catalunha

Governo espanhol não vai autorizar uma consulta pela soberania na região da Catalunha por considerar que o plebiscito é inconstitucional

Protesto separatista na Catalunha: não será realizada nenhuma, afirma ministro da Justiça espanhol (David Ramos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 12h51.

Madri - O governo espanhol não vai autorizar uma consulta pela soberania na região da Catalunha por considerar que o plebiscito é inconstitucional, segundo fontes oficiais disseram à Agência Efe.

O presidente regional catalão, Artur Mas, anunciou nesta quinta-feira um acordo com formações nacionalistas para realizar em novembro de 2014 uma consulta na qual se perguntaria aos cidadãos da região autônoma se querem que a Catalunha seja um Estado.

O ministro da Justiça, Alberto Ruiz Gallardón, disse que a Constituição não autoriza submeter a um plebiscito questões que afetam a soberania nacional e correspondem a todos os espanhóis.

Nos corredores do Congresso, Ruiz-Gallardón assegurou que não será realizada nenhuma consulta na qual parte dos espanhóis não poderá "decidir sobre algo que a Constituição lhes dá" direito, como é a decisão sobre sua própria integridade.

O titular de Justiça argumentou que o presidente catalão Artur Mais é o representante do Estado na Catalunha e está obrigado a cumprir a lei.

"Pretender que uma comunidade autônoma adote uma decisão sobre algo que pertence a todos os espanhóis, que é nossa soberania e nossa integridade territorial, é tentar furtar dos espanhóis" sua capacidade de decisão, afirmou o ministro.

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Madri - O governo espanhol não vai autorizar uma consulta pela soberania na região da Catalunha por considerar que o plebiscito é inconstitucional, segundo fontes oficiais disseram à Agência Efe.

O presidente regional catalão, Artur Mas, anunciou nesta quinta-feira um acordo com formações nacionalistas para realizar em novembro de 2014 uma consulta na qual se perguntaria aos cidadãos da região autônoma se querem que a Catalunha seja um Estado.

O ministro da Justiça, Alberto Ruiz Gallardón, disse que a Constituição não autoriza submeter a um plebiscito questões que afetam a soberania nacional e correspondem a todos os espanhóis.

Nos corredores do Congresso, Ruiz-Gallardón assegurou que não será realizada nenhuma consulta na qual parte dos espanhóis não poderá "decidir sobre algo que a Constituição lhes dá" direito, como é a decisão sobre sua própria integridade.

O titular de Justiça argumentou que o presidente catalão Artur Mais é o representante do Estado na Catalunha e está obrigado a cumprir a lei.

"Pretender que uma comunidade autônoma adote uma decisão sobre algo que pertence a todos os espanhóis, que é nossa soberania e nossa integridade territorial, é tentar furtar dos espanhóis" sua capacidade de decisão, afirmou o ministro.

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