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Escritora terá que pagar R$12 mil por ajudar sírios ilegais

Andersen, que fundou e dirigiu várias organizações de ajuda à infância, foi condenada no tribunal no sul da Dinamarca por tráfico ilegal de pessoas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2016 às 14h47.

Copenhague - A justiça da Dinamarca condenou nesta sexta-feira a popular escritora e ativista Lisbeth Zornig Andersen a pagar uma multa de 22.500 coroas (R$ 12.200) por ajudar uma família síria que tinha entrado ilegalmente no país à chegar a Suécia.

Andersen, que fundou e dirigiu várias organizações de ajuda à infância, foi condenada no tribunal de Nykøbing Falster, no sul da Dinamarca, por tráfico ilegal de pessoas, junto com seu marido, que recebeu como pena multa do mesmo valor.

A autora deu carona em setembro em seu carro a uma família síria desde o sul do país, quando centenas de solicitantes de asilo se amontoavam na fronteira, após a Alemanha decidisse deixar a passagem livre aos refugiados sírios que queriam seguir viagem ao norte da Europa.

O governo dinamarquês chegou a paralisar temporariamente o tráfego ferroviário com a Alemanha, mas como a maioria dos peticionários expressou desejo de pedir asilo na Suécia, com uma política mais favorável a respeito, seguiu o exemplo alemão.

Andersen, que comentou em vários meios de comunicação que ajudou uma família síria a atravessar a fronteira, afirmou no julgamento que nem ela nem seu marido sabiam que as leis dinamarquesas consideram ilegal transportar pessoas que estão em situação irregular no país.

A escritora qualificou a sentença de "inaceitável" e alegou que o tribunal tentou dar o exemplo, já que a multa é superior à de casos similares.

Segundo números da Polícia Nacional, 279 pessoas foram acusadas entre setembro e fevereiro de tráfico de pessoas por ajudarem refugiados que estavam ilegalmente no país, quase o dobro que em todo 2014.

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Andersen, que fundou e dirigiu várias organizações de ajuda à infância, foi condenada no tribunal de Nykøbing Falster, no sul da Dinamarca, por tráfico ilegal de pessoas, junto com seu marido, que recebeu como pena multa do mesmo valor.

A autora deu carona em setembro em seu carro a uma família síria desde o sul do país, quando centenas de solicitantes de asilo se amontoavam na fronteira, após a Alemanha decidisse deixar a passagem livre aos refugiados sírios que queriam seguir viagem ao norte da Europa.

O governo dinamarquês chegou a paralisar temporariamente o tráfego ferroviário com a Alemanha, mas como a maioria dos peticionários expressou desejo de pedir asilo na Suécia, com uma política mais favorável a respeito, seguiu o exemplo alemão.

Andersen, que comentou em vários meios de comunicação que ajudou uma família síria a atravessar a fronteira, afirmou no julgamento que nem ela nem seu marido sabiam que as leis dinamarquesas consideram ilegal transportar pessoas que estão em situação irregular no país.

A escritora qualificou a sentença de "inaceitável" e alegou que o tribunal tentou dar o exemplo, já que a multa é superior à de casos similares.

Segundo números da Polícia Nacional, 279 pessoas foram acusadas entre setembro e fevereiro de tráfico de pessoas por ajudarem refugiados que estavam ilegalmente no país, quase o dobro que em todo 2014.

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