Escócia perderá benefícios se não permanecer no Reino Unido
O Governo de Londres defende que o Reino Unido é mais "forte" se permanecer unido, ao mesmo tempo em que alerta do impacto que a independência possa ter
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 10h40.
Londres - A Escócia terá que negociar sua entrada na União Europeia (UE) se obtiver a independência e não desfrutará dos mesmos benefícios que se permanecer no Reino Unido, segundo antecipou nesta sexta-feira o Governo britânico.
Esta advertência está contida em um documento apresentado na cidade escocesa de Glasgow pelo ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, e pelo responsável do Tesouro, Danny Alexander, centrado no impacto internacional, especialmente na UE, que terá para a Escócia sua eventual independência.
"Em caso de um voto a favor da independência, aos olhos do mundo e perante a lei, a Escócia se transformará em um novo Estado. Um estado escocês independente teria que começar de novo quanto a suas alianças formais e vínculos com cada Estado soberano, incluindo o Reino Unido", afirma o documento.
A análise, intitulada "Análise da Escócia: a UE e assuntos internacionais", insiste em que a região, se se transformar em novo Estado após o plebiscito do dia 18 de setembro, sairá prejudicada em termos diplomáticos porque não terá a mesma quantidade de embaixadas e escritórios consulares como as do Reino Unido.
Segundo Londres, os escoceses têm direito a estar representados por 14 mil funcionários em 267 embaixadas, três vezes mais que a rede de escritórios diplomáticos propostas pela Administração escocesa.
O Governo de Londres defende que o Reino Unido é mais "forte" se permanecer unido, ao mesmo tempo em que alerta do impacto que a independência possa ter para o mundo empresarial.
Londres - A Escócia terá que negociar sua entrada na União Europeia (UE) se obtiver a independência e não desfrutará dos mesmos benefícios que se permanecer no Reino Unido, segundo antecipou nesta sexta-feira o Governo britânico.
Esta advertência está contida em um documento apresentado na cidade escocesa de Glasgow pelo ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, e pelo responsável do Tesouro, Danny Alexander, centrado no impacto internacional, especialmente na UE, que terá para a Escócia sua eventual independência.
"Em caso de um voto a favor da independência, aos olhos do mundo e perante a lei, a Escócia se transformará em um novo Estado. Um estado escocês independente teria que começar de novo quanto a suas alianças formais e vínculos com cada Estado soberano, incluindo o Reino Unido", afirma o documento.
A análise, intitulada "Análise da Escócia: a UE e assuntos internacionais", insiste em que a região, se se transformar em novo Estado após o plebiscito do dia 18 de setembro, sairá prejudicada em termos diplomáticos porque não terá a mesma quantidade de embaixadas e escritórios consulares como as do Reino Unido.
Segundo Londres, os escoceses têm direito a estar representados por 14 mil funcionários em 267 embaixadas, três vezes mais que a rede de escritórios diplomáticos propostas pela Administração escocesa.
O Governo de Londres defende que o Reino Unido é mais "forte" se permanecer unido, ao mesmo tempo em que alerta do impacto que a independência possa ter para o mundo empresarial.