Escócia pede que May garanta um lugar para o país na UE
Hoje, May assume oficialmente seu posto à frente do governo de Londres, após receber o mandato da rainha Elizabeth II, com quem se reunirá à tarde
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2016 às 09h44.
Londres - A primeira-ministra da Escócia , Nicola Sturgeon, pediu nesta quarta-feira à próxima primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, que considere como "uma de suas prioridades" assegurar a continuidade da Escócia na União Europeia (UE).
Hoje, May assume oficialmente seu posto à frente do governo de Londres, após receber o mandato da rainha Elizabeth II, com quem se reunirá à tarde.
A líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP) disse que, embora politicamente elas tenham muitas diferenças, ambas têm "o dever" de manter "uma relação construtiva".
"Uma parte fundamental da minha responsabilidade nos próximos meses, alinhada à vontade democrática do povo escocês, é proteger o lugar da Escócia na UE, e evitar, o quanto for possível, o prejuízo econômico e a prolongada incerteza do 'Brexit'. Por isso, minha mensagem a Theresa May é que a questão de preservar o lugar da Escócia na UE deva estar entre suas prioridades como primeira-ministra", declarou Nicola.
Nicola disse que "Brexit significa Brexit", mas ressaltou que o Reino Unido não deve esquecer que a Escócia votou a favor de permanecer na União Europeia, e por isso "permanência significa permanência".
Ela afirmou que respeitará a decisão dos britânicos e que a futura chefe do governo deve respeitar a vontade dos escoceses.
"Um dos primeiros testes para a primeira-ministra será demonstrar que o processo no qual seu governo embarcará está aberto a considerar opções para proteger a relação da Escócia com a UE", enfatizou.
A primeira-ministra escocesa está em Londres para participar de várias reuniões a fim de impulsionar a causa escocesa, e a previsão é de, entre outros, se encontre com representantes do governo de Gibraltar, território que também votou, por 96%, a favor de permanecer na UE.
No referendo de 23 de junho, 52% dos britânicos votaram a favor da saída do Reino Unido da União Europeia, comparado ao apoio à permanência de um 62% dos escoceses.
Londres - A primeira-ministra da Escócia , Nicola Sturgeon, pediu nesta quarta-feira à próxima primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, que considere como "uma de suas prioridades" assegurar a continuidade da Escócia na União Europeia (UE).
Hoje, May assume oficialmente seu posto à frente do governo de Londres, após receber o mandato da rainha Elizabeth II, com quem se reunirá à tarde.
A líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP) disse que, embora politicamente elas tenham muitas diferenças, ambas têm "o dever" de manter "uma relação construtiva".
"Uma parte fundamental da minha responsabilidade nos próximos meses, alinhada à vontade democrática do povo escocês, é proteger o lugar da Escócia na UE, e evitar, o quanto for possível, o prejuízo econômico e a prolongada incerteza do 'Brexit'. Por isso, minha mensagem a Theresa May é que a questão de preservar o lugar da Escócia na UE deva estar entre suas prioridades como primeira-ministra", declarou Nicola.
Nicola disse que "Brexit significa Brexit", mas ressaltou que o Reino Unido não deve esquecer que a Escócia votou a favor de permanecer na União Europeia, e por isso "permanência significa permanência".
Ela afirmou que respeitará a decisão dos britânicos e que a futura chefe do governo deve respeitar a vontade dos escoceses.
"Um dos primeiros testes para a primeira-ministra será demonstrar que o processo no qual seu governo embarcará está aberto a considerar opções para proteger a relação da Escócia com a UE", enfatizou.
A primeira-ministra escocesa está em Londres para participar de várias reuniões a fim de impulsionar a causa escocesa, e a previsão é de, entre outros, se encontre com representantes do governo de Gibraltar, território que também votou, por 96%, a favor de permanecer na UE.
No referendo de 23 de junho, 52% dos britânicos votaram a favor da saída do Reino Unido da União Europeia, comparado ao apoio à permanência de um 62% dos escoceses.