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Escândalos corporativos

Nos últimos quatro anos, uma série de problemas veio à tona em grandes empresas internacionais. Saiba mais sobre a história de alguns desses casos de corrupção

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

Nos últimos quatro anos, uma série de problemas veio à tona em grandes empresas internacionais. Foram fraudes contábeis, operações envolvendo inside information (informações privilegiadas que desequilibram o mercado e são proibidas pelos órgãos reguladores), falcatruas contra o fisco. Relembre os detalhes de alguns casos famosos de corrupção.

ENRON

No final de 2001, a empresa admitiu ter inflado artificialmente sua receita e ter escondido dívidas, que somariam 11 bilhões de dólares. A Enron também foi acusada de manipular o mercado de energia do Texas e de pagar propina para ganhar licitações no exterior. Sem conseguir esconder sua verdadeira situação financeira, acabou tendo que abrir falência.

ADELPHIA COMMUNICATIONS

A família Rigas, fundadora da Adelphia, foi acusada de retirar 3,1 bilhões de dólares como empréstimo da empresa, sem relatar no balanço. Além disso, o grupo superestimou resultados, inflando gastos com investimentos para esconder dívidas. As falcatruas foram descobertas em abril de 2002.

ARTHUR ANDERSEN

A empresa era responsável pela auditoria da Enron, que foi à falência depois da descoberta de manipulação de balanços em 2001. Durante a apuração do caso, descobriu-se que funcionários da auditoria tinham destruído documentos relacionados à empresa de energia e a situação da Arthur Andersen foi abalada de vez.

MERCK

A empresa farmacêutica maquiou balanços incluindo receitas inexistentes de 14 bilhões de dólares no faturamento da subsidiária Medco.

VIVENDI UNIVERSAL

O então presidente da empresa Jean-Marie Messier mentia para os investidores sobre a saúde financeira da empresa e autorizava a elaboração de relatórios que inflavam os lucros. As ações da empresa que chegaram a valer 70 dólares em 2001 caíram para 12 dólares em 2002, logo depois da crise. Atualmente a empresa está em situação bem melhor. Depois de demitir os funcionários envolvidos no escândalo, vendeu algumas operações em áreas não estratégicas, e as ações foram valorizadas em quase 150%.


QWEST

No início de 2002, a empresa foi acusada de inflar receitas em 1,2 bilhão de dólares na contabilização das vendas de infra-estrutura de transmissão por fibra óptica e de equipamentos para clientes de serviços via internet.

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