Vista do Vaticano: texto disse que eles estavam sendo investigados sob a suspeita de “cumplicidade na prática de crime” (Tiziana Fabi/AFP)
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2015 às 19h56.
Cidade do Vaticano - Um escândalo sobre vazamento de informações que abala o papado se intensificou nesta quarta-feira, quando o Vaticano anunciou ter colocado dois jornalistas sob investigação e disse suspeitar que representantes da Santa Sé haviam ajudado no roubo de documentos.
O último desdobramento do escândalo veio com um comunicado sobre os dois jornalistas que escreveram livros com base nas informações vazadas.
O texto disse que eles estavam sendo investigados sob a suspeita de “cumplicidade na prática de crime”.
Os vazamentos são um dos maiores escândalos internos a atingir o papado do papa Francisco e lembram os vazamentos que antecederam a renúncia do papa Bento 16 em 2013.
“Os investigadores também estão analisando o papel de pessoas que, por conta de suas posições (no Vaticano), podem ter cooperado com a obtenção de documentos confidenciais”, disse o porta-voz padre Federico Lombardi no comunicado, indicando que o escândalo pode se ampliar.