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Erdogan se declara aberto às exigências democráticas

O premiê turco, no entanto, disse rejeitar ações violentas

Principal alvo das manifestações, Erdogan atacou os aliados da Turquia que criticaram a brutalidade policial (Ozan Kose/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 13h04.

Istambul - O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta sexta-feira que está aberto às "exigências democráticas" e rejeitou as ações violentas, no oitavo dia das manifestações contra o governo que abalam a Turquia .

"Somos contrários à violência, ao vandalismo e às ações que ameaçam os outros em nome das liberdades (...) recebemos de todo coração os que vêm com exigências democráticas", disse Erdogan em um discurso pronunciado em Istambul.

Em um tom mais conciliador do que havia utilizado na noite anterior, quando criticou os manifestantes com extrema energia, Erdogan afirmou que não tinha "nenhuma dúvida a respeito das reivindicações democráticas".

O chefe de Governo denunciou também uma "campanha de mentiras" e de "desinformação" nas redes sociais sobre as manifestações, cuja repressão já deixou três mortos e quase 5.000 feridos.

Principal alvo das manifestações, Erdogan atacou os aliados da Turquia que criticaram a brutalidade policial.

"Eventos similares aconteceram em vários outros países, na Grécia, na França, na Alemanha. São todos países da União Europeia", disse Erdogan.

O primeiro-ministro repetiu que o governo não desistirá do polêmico projeto de reforma da praça Taksim, em Istambul, o estopim das manifestações.

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Em um tom mais conciliador do que havia utilizado na noite anterior, quando criticou os manifestantes com extrema energia, Erdogan afirmou que não tinha "nenhuma dúvida a respeito das reivindicações democráticas".

O chefe de Governo denunciou também uma "campanha de mentiras" e de "desinformação" nas redes sociais sobre as manifestações, cuja repressão já deixou três mortos e quase 5.000 feridos.

Principal alvo das manifestações, Erdogan atacou os aliados da Turquia que criticaram a brutalidade policial.

"Eventos similares aconteceram em vários outros países, na Grécia, na França, na Alemanha. São todos países da União Europeia", disse Erdogan.

O primeiro-ministro repetiu que o governo não desistirá do polêmico projeto de reforma da praça Taksim, em Istambul, o estopim das manifestações.

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