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Equipe de Clinton acusa Trump de apelar a supremacistas brancos

Integrante da equipe de Hillary Clinton acusou Trump de ter se beneficiado do apoio de supremacistas brancos, equivalentes a neonazistas, na campanha

Donald Trump: presidente eleito foi acusado de compactuar com grupos racistas durante a campanha (Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de dezembro de 2016 às 10h57.

Washington - Uma integrante sênior da equipe de campanha da candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, acusou estrategistas da equipe do presidente eleito Donald Trump de apelarem para supremacistas brancos durante a corrida presidencial.

Os comentários foram feitos durante uma tradicional conferência pós-eleição na noite de quinta-feira, que usualmente tem um tom cordial entre os participantes, mas cujo tom foi bastante exaltado desta vez.

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"A plataforma que eles deram aos supremacistas brancos, aos nacionalistas brancos, é um momento bastante importante na nossa história", disse Jennifer Palmieri, diretora de comunicação da campanha da democrata, mirando seus comentários na equipe de comando de Trump enquanto eles se sentavam em sua frente para a conferência na Universidade de Harvard.

"Você acha que eu comandei uma campanha onde supremacistas brancos tinham uma plataforma", desafiou Kellyanne Conway, gerente da campanha republicana.

"Sim, Kellyanne, você comandou".

Conway cedeu, afirmando que Trump venceu porque prometeu uma nação mais segura e próspera, não por causa do preconceito.

Durante o evento, no entanto, a equipe de Clinton ventilou uma série de frustrações e disse que o diretor do FBI, James Comey, prejudicou a campanha ao fazer anúncios de última hora sobre a investigação dos emails da democrata. As acusações sobre a ligação com grupos supremacistas permearam o debate, no entanto.

"Eu preferia perder a ganhar do jeito que vocês ganharam", disse Palmieri.

Conway rejeitou as acusações, afirmando que os eleitores responderam ao plano econômico de Trump e à promessa de cuidar dos veteranos.

"Sua mensagem final é a de que iria trazer postos de trabalho de volta (aos EUA), o que está fazendo hoje", disse Conway, lembrando que o republicano visitou, também ontem, uma fábrica da Carrier em Indianapolis, para elogiar o acordo feito pela companhia e o Estado, que resultou na manutenção de 800 postos de trabalho em troca de isenções fiscais.

Fonte: Dow Jones Newswires

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