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Equador diz que retomará diálogo com Londres sobre Assange

''A partir de hoje continuamos o processo de diálogo'', disse o ministro de Relações Exteriores, Ricardo Patiño, à imprensa

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, falando na sacada da embaixada do Equador, em Londres: ele está lá desde junho (Olivia Harris/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 20h06.

Quito - O Equador reiniciará as conversas com o Reino Unido sobre o futuro de Julian Assange, fundador do Wikileaks refugiado em sua embaixada em Londres, após as resoluções de apoio aprovadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e outros órgãos regionais.

''A partir de hoje continuamos o processo de diálogo'', disse o ministro de Relações Exteriores, Ricardo Patiño, à imprensa.

Do mesmo modo, no sábado passado um porta-voz do Ministério de Exteriores britânicos disse à Agência Efe que o Reino Unido mantém sua postura ''a favor do diálogo'' em relação a Assange, acusado de delitos sexuais na Suécia.

Suas declarações ocorreram depois que na sexta-feira a OEA aprovou por consenso uma resolução que demonstra sua ''solidariedade e respaldo'' ao Equador.

O país andino também recebeu o apoio da Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Hoje uniu-se a eles o Parlamento Andino, um órgão consultivo composto por representantes da Colômbia, Bolívia, Peru e Equador, que aprovaram uma resolução em apoio ao governo de Quito.

Patiño afirmou que o Equador reiniciará os contatos com o Reino Unido por decisão de seu governo e por efeito das resoluções adotadas por Alba, Unasul e a OEA ''em respaldo'' a sua postura.

Seu objetivo nas conversas é conseguir que Assange ''possa ser liberado da extradição aos Estados Unidos'', segundo explicou o chanceler.


No sábado passado o presidente do Equador, Rafael Correa, propôs que Londres entregue um salvo-conduto ao fundador do Wikileaks para que saia da embaixada sem perigo de ser detido ou que a Suécia dê garantias que não o extraditará a um terceiro país.

Assange, que está na embaixada equatoriana em Londres desde junho, sustenta que é alvo de uma perseguição política devido à divulgação por parte de Wikileaks de milhares de documentos diplomáticos secretos, especialmente dos EUA.

Além disso, afirma que se for enviado aos EUA poderia ser condenado à morte ou à prisão perpétua.

O Equador alega ter recebido uma carta do governo britânico na qual advertia da possibilidade de recorrer a uma lei de 1987 que lhe permitiria revogar a imunidade diplomática da embaixada equatoriana em Londres para entrar nela e prender Assange.

O observador britânico na OEA, Philip Barton, negou na semana passada que seu governo tenha ameaçado invadir a embaixada do Equador.

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Quito - O Equador reiniciará as conversas com o Reino Unido sobre o futuro de Julian Assange, fundador do Wikileaks refugiado em sua embaixada em Londres, após as resoluções de apoio aprovadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e outros órgãos regionais.

''A partir de hoje continuamos o processo de diálogo'', disse o ministro de Relações Exteriores, Ricardo Patiño, à imprensa.

Do mesmo modo, no sábado passado um porta-voz do Ministério de Exteriores britânicos disse à Agência Efe que o Reino Unido mantém sua postura ''a favor do diálogo'' em relação a Assange, acusado de delitos sexuais na Suécia.

Suas declarações ocorreram depois que na sexta-feira a OEA aprovou por consenso uma resolução que demonstra sua ''solidariedade e respaldo'' ao Equador.

O país andino também recebeu o apoio da Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Hoje uniu-se a eles o Parlamento Andino, um órgão consultivo composto por representantes da Colômbia, Bolívia, Peru e Equador, que aprovaram uma resolução em apoio ao governo de Quito.

Patiño afirmou que o Equador reiniciará os contatos com o Reino Unido por decisão de seu governo e por efeito das resoluções adotadas por Alba, Unasul e a OEA ''em respaldo'' a sua postura.

Seu objetivo nas conversas é conseguir que Assange ''possa ser liberado da extradição aos Estados Unidos'', segundo explicou o chanceler.


No sábado passado o presidente do Equador, Rafael Correa, propôs que Londres entregue um salvo-conduto ao fundador do Wikileaks para que saia da embaixada sem perigo de ser detido ou que a Suécia dê garantias que não o extraditará a um terceiro país.

Assange, que está na embaixada equatoriana em Londres desde junho, sustenta que é alvo de uma perseguição política devido à divulgação por parte de Wikileaks de milhares de documentos diplomáticos secretos, especialmente dos EUA.

Além disso, afirma que se for enviado aos EUA poderia ser condenado à morte ou à prisão perpétua.

O Equador alega ter recebido uma carta do governo britânico na qual advertia da possibilidade de recorrer a uma lei de 1987 que lhe permitiria revogar a imunidade diplomática da embaixada equatoriana em Londres para entrar nela e prender Assange.

O observador britânico na OEA, Philip Barton, negou na semana passada que seu governo tenha ameaçado invadir a embaixada do Equador.

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