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EPE: Belo Monte é essencial para suprir demanda do país

Brasília – O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disseram hoje (16) que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, assim como de outras hidrelétricas, é essencial para garantir a energia que o Brasil precisa para crescer economicamente. Eles […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília – O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disseram hoje (16) que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, assim como de outras hidrelétricas, é essencial para garantir a energia que o Brasil precisa para crescer economicamente. Eles participaram de reunião da subcomissão temporária do Senado destinada a acompanhar a execução das obras da hidrelétrica.

Segundo Tolmasquim, o país precisa de 3,3 mil megawatts (MW) por ano para suprir a necessidade do país. Ele garantiu que é possível explorar os recursos hídricos em sintonia com as preocupações ambientais. "Hoje, as hidrelétricas não são apenas fábricas de megawatts, mas vetores de desenvolvimento sustentável do país."

Tolmasquim disse que a região do Rio Xingu, onde a usina será construída, ganhou um "bilhete premiado" com Belo Monte, pois vai se desenvolver preservando o meio ambiente. Ele destacou que os estudos sobre a hidrelétrica estão sendo realizados há mais de 30 anos e garantiu que as obras não vão afetar diretamente nenhuma etnia indígena da região.

O presidente da EPE disse que, no próximo ano, o governo vai tentar obter a licença para a construção da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, de 6,1 mil MW, que será construída no Rio Tapajós, no Pará. Para este ano, a expectativa é obter o licenciamento de outras nove usinas hidrelétricas de pequeno porte, como Ferreira Gomes (no Amapá - AP), Santo Antônio do Jari (AP), Garibaldi (SC) e Colider (MT), além das usinas da Bacia de Teles Pires (MT) e do Rio Parnaíba (PI). "Se conseguirmos isso, teremos uma situação boa até o fim do ano", observou.

Já para o diretor do ONS, o setor elétrico tem condições de acompanhar o crescimento econômico, especialmente com a realização de leilões de geração e transmissão de energia. "Nós temos instrumentos para correr atrás desse crescimento acelerado do país", disse Hermes Chipp.
 

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