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Engenheiros iniciam operação para Costa Concordia em ilha
Equipes começaram a erguer o navio Costa Concordia, dando início a uma das mais complexas e custosas operações de resgate marítimo em todos os tempos
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Costa Concordia: gigantesco casco de 114,5 mil toneladas está deitado de lado há mais de 20 meses, dominando a paisagem do pequeno porto da ilha turística de Giglio (Tony Gentile/Reuters)
Publicado em 16 de setembro de 2013 às, 09h33.
Giglio - Equipes de engenharia começaram a erguer nesta segunda-feira o navio Costa Concordia, dando início a uma das mais complexas e custosas operações de resgate marítimo em todos os tempos.
O gigantesco casco de 114,5 mil toneladas está deitado de lado há mais de 20 meses, dominando a paisagem do pequeno porto da ilha turística de Giglio, onde o navio naufragou após bater em rochas, em 13 de janeiro de 2012, matando 32 pessoas.
Após um atraso de três horas por causa de uma tempestade durante a madrugada, interrompendo os preparativos finais, os técnicos iniciaram a operação por volta de 9h (horário local). A atividade deve durar o dia todo.
O acidente foi causado por uma coleção de tropeços e erros de avaliação, pelos quais o capitão Francesco Schettino está sendo processado penalmente. Já a operação de resgate tem sido um feito de engenharia cuidadosamente coordenado, com um custo estimado em mais de 600 milhões de euros (795 milhões de dólares) -- valor superior a metade do prejuízo coberto por seguros, que ultrapassou 1,1 bilhão de dólares.
Uma equipe internacional de 500 engenheiros está na ilha desde o ano passado, estabilizando a embarcação e preparando o início da operação que consiste em endireitá-la, para que o navio possa então ser rebocado para um estaleiro onde será desmontado.
Grandes seguradoras do setor marítimo acompanham atentamente a operação de resgate do navio -- que tem o comprimento de três campos de futebol e capacidade para mais de 4.000 passageiros e tripulantes. Eventuais problemas na operação poderão ter um impacto significativo sobre futuras apólices.
Os engenheiros se dizem confiantes no sucesso da operação, embora o processo nunca tenha sido tentado sob condições tão difíceis em um barco desse tamanho.
"Ele está sobre a lateral de uma montanha no leito marinho, equilibrado sobre dois corais, e é um navio realmente grande... Então é algo que nunca foi feito nessa escala", disse o engenheiro sul-africano Nick Sloane, que participa da tarefa.
O endireitamento do navio deve levar 10 a 12 horas, e a fase mais delicada deveria ser o início, quando polias hidráulicas começariam a erguer milhares de toneladas de metal do leito rochoso.
Onze tanques grandes, cada um do tamanho de um prédio de vários andares, foram soldados à lateral emersa do Concordia para ajudar na sustentação.
Durante a operação, os técnicos também irão procurar os corpos de um tripulante e uma passageira que continuam desaparecidos.
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