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Engenheiro francês quer rebocar iceberg para regiões áridas

Georges Mougin pretende resolver problemas de escassez de água potável com projeto Ice Dream

Realocamento pode ser feito em menos de cinco meses, por outro lado custaria cerca de US$ 10 milhões (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 16h40.

São Paulo - O engenheiro francês Georges Mougin ressuscitou um antigo projeto de transportar blocos de gelo, da Groenlândia e Antártida, para as regiões áridas do planeta. Com ajuda de tecnologia 3D , Mougin quer mostrar que o empreendimento é possível.

O aquecimento da terra tem causado um derretimento impressionante das calotas polares. Ao mesmo tempo, milhares de pessoas ao redor do mundo sofrem com a escassez de água potável. Com o intuito de resolver estas questões, em 1970, o príncipe Mohammad al-Faisal, da Arábia Saudita, convocou uma equipe para colocar em prática o projeto Iceberg Transport International.

Mougin fazia parte desta equipe, que tinha como plano envolver um iceberg de cem milhões de toneladas em lona e plástico e levá-lo das regiões árticas até o Mar Vermelho. Na época o custo mínimo orçado em US$ 100 milhões impediu que o projeto fosse levado a diante. Entretanto, o engenheiro não desistiu da ideia. Continuou as pesquisas com glaciologistas, oceanógrafos e meteorologistas.


Com ajuda da empresa francesa Dassault Systémes, de software, ele anunciou o plano de rebocar um iceberg do litoral da Terra Nova, da costa leste do Canadá, até as Ilhas Canárias, da Espanha, no outro lado do Atlântico, por cerca de 4.500 quilômetros. Este processo, de acordo com os pesquisadores, pode ser feito em menos de cinco meses, por outro lado custaria cerca de US$ 10 milhões. O projeto ICE Dream foi apresentado com a tecnologia 3D.

Para que o projeto tenha sucesso será preciso seguir alguns pontos já estabelecidos. Antes de tudo é preciso definir qual estação do ano é a mais adequada. Depois de avaliado o tamanho ideal do iceberg, o bloco seria retirado e amarrado em uma manta geotêxtil e então seria ligado a um rebocador que levaria ao seu destino. O plano é de que as correntes marinhas sejam aproveitadas como força para auxiliar o percurso.

O teste pelo sistema virtual mostrou que a tarefa não será nem um pouco simples. O iceberg da primeira simulação ficou preso em redemoinho que não era previsto e derreteu por completo. Já na segunda tentativa, o reboque virtual teve sucesso.

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Mougin fazia parte desta equipe, que tinha como plano envolver um iceberg de cem milhões de toneladas em lona e plástico e levá-lo das regiões árticas até o Mar Vermelho. Na época o custo mínimo orçado em US$ 100 milhões impediu que o projeto fosse levado a diante. Entretanto, o engenheiro não desistiu da ideia. Continuou as pesquisas com glaciologistas, oceanógrafos e meteorologistas.


Com ajuda da empresa francesa Dassault Systémes, de software, ele anunciou o plano de rebocar um iceberg do litoral da Terra Nova, da costa leste do Canadá, até as Ilhas Canárias, da Espanha, no outro lado do Atlântico, por cerca de 4.500 quilômetros. Este processo, de acordo com os pesquisadores, pode ser feito em menos de cinco meses, por outro lado custaria cerca de US$ 10 milhões. O projeto ICE Dream foi apresentado com a tecnologia 3D.

Para que o projeto tenha sucesso será preciso seguir alguns pontos já estabelecidos. Antes de tudo é preciso definir qual estação do ano é a mais adequada. Depois de avaliado o tamanho ideal do iceberg, o bloco seria retirado e amarrado em uma manta geotêxtil e então seria ligado a um rebocador que levaria ao seu destino. O plano é de que as correntes marinhas sejam aproveitadas como força para auxiliar o percurso.

O teste pelo sistema virtual mostrou que a tarefa não será nem um pouco simples. O iceberg da primeira simulação ficou preso em redemoinho que não era previsto e derreteu por completo. Já na segunda tentativa, o reboque virtual teve sucesso.

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