Encontradas em Roma obras que inspiraram Ovídio
Trata-se de sete esculturas maciças de dois metros de altura que ilustram o mito grego de Niobe e os Niobids
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 13h09.
Roma - As estátuas que podem ter inspirado o poeta latino Ovídio na criação de sua obra-prima, "Metamorfoses", foram descobertas por um grupo de arqueólogos na vila romana de seu mecenas Marco Valerio Messalla, que foi cônsul junto com o imperador Otávio Augusto.
Trata-se de sete esculturas maciças de dois metros de altura que ilustram o mito grego de Niobe e os Niobids, a que o poeta romano se referiu em uma das passagens mais célebres de "Metamorfoses", obra concluída no século 8 d.C., e que veio à tona graças ao descobrimento, que foi divulgado nesta terça-feira.
Frequentador assíduo da casa de campo de seu mecenas, Ovídio pôde contemplar todo o esplendor do grupo escultórico e se inspirar para transferir da escultura à poesia a tragédia do mito de Niobe, cuja soberba foi punida com a morte de seus filhos.
A superintendente de arqueologia do Lácio, Elena Calandra, explicou nesta terça-feira à Agência Efe que existe ainda a hipótese de que o próprio Ovídio tenha sugerido a Mesalla que colocasse as esculturas na piscina do sítio, na cidade de Ciampino (Roma), onde foram encontradas durante escavações preventivas.
Além de protetor de Ovídio, Valerio Mesalla criou o círculo artístico frequentado por alguns intelectuais e poetas mais importantes da época de Augusto (63 a.C. - 14 d.C.), como Albio Tibullo, de quem o cônsul também foi mecenas.
Para o diretor científico das escavações, Alessandro Betori, a importância da descoberta realizada entre junho e julho de 2012, é que, embora já tenham sido encontradas antes esculturas relacionadas com o mito de Niobe, é a primeira vez que aparece de forma homogênea grande parte do grupo dos Niobids.
Entre as figuras, destaca-se a escultura de Niobe assistindo desesperada à morte de seus filhos e duas de dois homens jovens que presenciam a morte de seus irmãos.
Roma - As estátuas que podem ter inspirado o poeta latino Ovídio na criação de sua obra-prima, "Metamorfoses", foram descobertas por um grupo de arqueólogos na vila romana de seu mecenas Marco Valerio Messalla, que foi cônsul junto com o imperador Otávio Augusto.
Trata-se de sete esculturas maciças de dois metros de altura que ilustram o mito grego de Niobe e os Niobids, a que o poeta romano se referiu em uma das passagens mais célebres de "Metamorfoses", obra concluída no século 8 d.C., e que veio à tona graças ao descobrimento, que foi divulgado nesta terça-feira.
Frequentador assíduo da casa de campo de seu mecenas, Ovídio pôde contemplar todo o esplendor do grupo escultórico e se inspirar para transferir da escultura à poesia a tragédia do mito de Niobe, cuja soberba foi punida com a morte de seus filhos.
A superintendente de arqueologia do Lácio, Elena Calandra, explicou nesta terça-feira à Agência Efe que existe ainda a hipótese de que o próprio Ovídio tenha sugerido a Mesalla que colocasse as esculturas na piscina do sítio, na cidade de Ciampino (Roma), onde foram encontradas durante escavações preventivas.
Além de protetor de Ovídio, Valerio Mesalla criou o círculo artístico frequentado por alguns intelectuais e poetas mais importantes da época de Augusto (63 a.C. - 14 d.C.), como Albio Tibullo, de quem o cônsul também foi mecenas.
Para o diretor científico das escavações, Alessandro Betori, a importância da descoberta realizada entre junho e julho de 2012, é que, embora já tenham sido encontradas antes esculturas relacionadas com o mito de Niobe, é a primeira vez que aparece de forma homogênea grande parte do grupo dos Niobids.
Entre as figuras, destaca-se a escultura de Niobe assistindo desesperada à morte de seus filhos e duas de dois homens jovens que presenciam a morte de seus irmãos.