Equipes de resgate trabalham entre escombros após enchentes causarem dezenas de mortes no Texas (AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 6 de julho de 2025 às 19h42.
Última atualização em 7 de julho de 2025 às 20h39.
O número de mortos nas enchentes ocorridas no centro-sul do Texas subiu para mais de 100 nesta segunda, 7, segundo as autoridades locais, enquanto centenas de efetivos e voluntários continuam as buscas.
O xerife do condado de Kerr, o mais afetado, divulgou um novo balanço de 84 mortos, entre eles 28 crianças. A esse número somam-se ao menos 17 mortes registradas em regiões vizinhas.
Ainda estão desaparecidas dez meninas e uma monitora que passavam o verão no acampamento cristão Mystic, perto da cidade de Hunt, quando as águas do rio Guadalupe começaram a subir de nível na madrugada de sexta-feira.
As autoridades locais se recusaram inicialmente a estimar um possível número de pessoas desaparecidas, já que muitas pessoas de fora da região estavam acampadas na área para as festividades de 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, mas o governador do Texas, Greg Abbott, calculou em 41 o número de desaparecidos pelas inundações.
O gestor municipal de Kerrville, no condado de Kerr, Dalton Rice, disse no sábado que esta é a pior enchente na região desde 1987, quando dez adolescentes morreram.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou neste domingo uma declaração de emergência por desastre natural para lidar com as enchentes no Texas e permitir que a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) seja ativada na área.
O Serviço Nacional de Meteorologia disse que mais de 30 centímetros de chuva se acumularam em um período de apenas 12 horas na sexta-feira, elevando o rio Guadalupe perto de Hunt ao seu segundo nível mais alto já registrado, 9,9 metros.
As enchentes devastaram a região de Hill Country, nos arredores de San Antonio, antes do fim de semana de feriado em que a comunidade havia planejado várias atividades para comemorar o Dia da Independência dos EUA.