Mundo

Empresas e bancos dos EUA poderão ajudar oposição síria

Sem esta autorização do Tesouro, qualquer tipo de transferência estaria proibida pelas sanções emitidas em agosto de 2011


	Síria: "Os Estados Unidos se comprometeram a apoiar as aspirações do povo sírio para uma transição política liderada por um Governo democrático, inclusivo e pacífico Síria", disse um funcionário do Tesouro.
 (SANA/Reuters)

Síria: "Os Estados Unidos se comprometeram a apoiar as aspirações do povo sírio para uma transição política liderada por um Governo democrático, inclusivo e pacífico Síria", disse um funcionário do Tesouro. (SANA/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 15h39.

Washington - O Departamento do Tesouro dos EUA emitiu nesta sexta-feira uma autorização para que instituições financeiras e companhias americanas possam realizar operações econômicas com a Coalizão Nacional Síria e as forças opositoras.

Sem esta autorização, qualquer tipo de transferência estaria proibida pelas sanções emitidas em agosto de 2011 que impedem realizar operações com o Governo sírio e certas transações a este país.

Emitida pelo Escritório para o Controle Bens Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro, a autorização permite que indivíduos, companhias e instituições financeiras realizem algumas operações com a Coalizão, incluindo a transferência de fundos, para os trabalhos de reconstrução do país e a organização política.

"Os Estados Unidos se comprometeram a apoiar as aspirações do povo sírio para uma transição política liderada por um Governo democrático, inclusivo e pacífico Síria", disse em declarações à Agência Efe um funcionário do Tesouro, que pediu anonimato.

"O Governo sírio sacrificou toda legitimidade em suas tentativas violentos de se aferrar ao poder", disse o funcionário, que ressaltou a determinação do Departamento do Tesouro de manter as sanções contra o Governo e as pessoas vinculadas ao regime.

"O Departamento do Tesouro seguirá mantendo a pressão econômica sobre o regime sírio através de um amplo conjunto de sanções para manter a pressão econômica contra o regime de Assad", ressaltou.

O funcionário também fez referência aos membros individuais do Governo sírio e a seus partidários, "tanto dentro da Síria como internacionalmente". 

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)GuerrasPaíses ricosSíria

Mais de Mundo

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil