Empresas buscam fornecedores preocupados com o clima
57% das empresas brasileiras têm metas definidas para a redução de emissões, mas apenas 13% dos seus fornecedores fazem o mesmo, diz pesquisa da CDP
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2013 às 15h30.
Atentas às demandas do mercado, empresas brasileiras de todos os setores estão cada vez mais preocupadas com o seu impacto socioambiental - e, também, com o do seus fornecedores. Patrocinado por sete grandes companhias brasileiras, o programa CDP Supply Chain Brasil, da ONG CDP, acaba de realizar pesquisa para mensurar o grau de preocupação da cadeia de fornecimento brasileira com as questões climáticas.
A análise foi feita com 202 fornecedores brasileiros - que prestam serviços à AES Eletropaulo, Banco Bradesco, Braskem, Fibria, Marfrig, Suzano Papel e Celulose e Vale, associadas à CDP - e concluiu que mais da metade dessas empresas ainda não se preocupa como deveria com as questões climáticas.
A pesquisa apontou que apenas 13% das empresas fornecedoras do Brasil possuem metas definidas para a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, enquanto 57% das companhias para as quais prestam serviços já se preocupam com a questão.
E mais: além de ser pequena, a porcentagem de empresas da cadeia de fornecimento que fazem sua parte no combate às mudanças do clima diminuiu. Elas eram 23% em 2011. Um ano depois, o número caiu para 13%.
Os resultados do levantamento do CDP Supply Chain Brasil deixam um alerta para as companhias fornecedoras, mas também apontam para uma oportunidade de negócio, já que as empresas compradoras se mostram cada vez mais interessadas em negociar com aquelas que, assim como elas, estão engajadas com a sustentabilidade.
"Sabemos que a cadeia de fornecimento é responsável diretamente pelo resultado de uma empresa. Estamos falando aqui de influências diretas em receita, qualidade do produto final, percepção do consumidor. Por isso, as grandes empresas não apenas estão investindo para mitigar seu impacto junto ao meio ambiente, mas também estão incentivando seus fornecedores a fazer o mesmo", diz Fernando Eliezer Figueiredo, diretor do CDP Brasil.
Atentas às demandas do mercado, empresas brasileiras de todos os setores estão cada vez mais preocupadas com o seu impacto socioambiental - e, também, com o do seus fornecedores. Patrocinado por sete grandes companhias brasileiras, o programa CDP Supply Chain Brasil, da ONG CDP, acaba de realizar pesquisa para mensurar o grau de preocupação da cadeia de fornecimento brasileira com as questões climáticas.
A análise foi feita com 202 fornecedores brasileiros - que prestam serviços à AES Eletropaulo, Banco Bradesco, Braskem, Fibria, Marfrig, Suzano Papel e Celulose e Vale, associadas à CDP - e concluiu que mais da metade dessas empresas ainda não se preocupa como deveria com as questões climáticas.
A pesquisa apontou que apenas 13% das empresas fornecedoras do Brasil possuem metas definidas para a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, enquanto 57% das companhias para as quais prestam serviços já se preocupam com a questão.
E mais: além de ser pequena, a porcentagem de empresas da cadeia de fornecimento que fazem sua parte no combate às mudanças do clima diminuiu. Elas eram 23% em 2011. Um ano depois, o número caiu para 13%.
Os resultados do levantamento do CDP Supply Chain Brasil deixam um alerta para as companhias fornecedoras, mas também apontam para uma oportunidade de negócio, já que as empresas compradoras se mostram cada vez mais interessadas em negociar com aquelas que, assim como elas, estão engajadas com a sustentabilidade.
"Sabemos que a cadeia de fornecimento é responsável diretamente pelo resultado de uma empresa. Estamos falando aqui de influências diretas em receita, qualidade do produto final, percepção do consumidor. Por isso, as grandes empresas não apenas estão investindo para mitigar seu impacto junto ao meio ambiente, mas também estão incentivando seus fornecedores a fazer o mesmo", diz Fernando Eliezer Figueiredo, diretor do CDP Brasil.