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Empresário ligado à presidente argentina é investigado

A polícia investiga uma suposta associação ilícita dedicada à lavagem de dinheiro e à fuga de capitais

Cristina Kirchner: Lázaro Báez é dono de várias empresas na província de Santa Cruz (sul), reduto político da presidente e de seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003/2007), e é ligado ao poder. (AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 15h14.

Buenos Aires - Os escritórios de uma financeira e as casas de dois financistas em Buenos Aires foram revistadas na noite desta quinta-feira, em um caso de suposta lavagem de dinheiro que envolve um empresário ligado à presidente argentina, Cristina Kirchner , informou uma fonte judicial.

A operação foi ordenada pelo juiz Sebastián Casanello, que investiga uma suposta associação ilícita dedicada à lavagem de dinheiro e à fuga de capitais.

O caso foi aberto após uma informação divulgada no domingo no programa de televisão "Periodismo para todos", apresentado pelo jornalista Jorge Lanata.

O juiz ordenou a operação de busca nos escritórios no exclusivo bairro de Puerto Madero de Buenos Aires de uma financeira vinculada a Federico Elaskar, além de sua residência, e da casa do empresário Leonardo Fariña.

Elaskar, em uma entrevista, e Fariña, com câmeras escondidas, relataram a suposta operação de lavagem de dinheiro, envolveram o empresário Lázaro Báez e admitiram participação, que depois negaram.

Báez é dono de várias empresas na província de Santa Cruz (sul), reduto político da presidente e de seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003/2007), e é ligado ao poder.

Segundo o relato inicial das testemunhas, Báez teria retirado do país 55 milhões de euros através da financeira SGI, com a criação de quase 50 empresas offshore.

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A operação foi ordenada pelo juiz Sebastián Casanello, que investiga uma suposta associação ilícita dedicada à lavagem de dinheiro e à fuga de capitais.

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O juiz ordenou a operação de busca nos escritórios no exclusivo bairro de Puerto Madero de Buenos Aires de uma financeira vinculada a Federico Elaskar, além de sua residência, e da casa do empresário Leonardo Fariña.

Elaskar, em uma entrevista, e Fariña, com câmeras escondidas, relataram a suposta operação de lavagem de dinheiro, envolveram o empresário Lázaro Báez e admitiram participação, que depois negaram.

Báez é dono de várias empresas na província de Santa Cruz (sul), reduto político da presidente e de seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003/2007), e é ligado ao poder.

Segundo o relato inicial das testemunhas, Báez teria retirado do país 55 milhões de euros através da financeira SGI, com a criação de quase 50 empresas offshore.

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