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Empresa francesa é acusada de contribuir com regime de Assad

Companhia tecnológica Qosmos é acusada de vender equipamentos de vigilância para o regime sírio

Explosão na Síria: organizações acusam empresas francesas de vender equipamentos de vigilância ao regime de Bashar al-Assad (Sana/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 09h15.

Paris - A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e a Liga de Direitos Humanos (LDH) exigiram nesta quarta-feira que a justiça francesa investigue o papel das empresas francesas no conflito da Síria , especialmente a companhia tecnológica Qosmos, que é acusada de vender equipamentos de vigilância para o regime de Bashar al Assad.

O produto, chamado "Deep Packet Inspection", serve para analisar em tempo real dados digitais que circulam pela internet, e poderia estar sendo utilizado pelo governo sírio para rastrear as comunicações da população e dos ativistas.

O presidente de honra da FIDH, Patrick Baudouin, disse que "como as autoridades francesas denunciam com firmeza a atuação de Assad contra o povo sírio, é indispensável que se esclareça a eventual participação de empresas francesas no abastecimento de equipamento de vigilância do regime".

"As companhias ocidentais devem saber que não podem vender esse tipo de material a regimes autoritários sem que haja consequências", acrescentou o presidente de honra da LDH, Michel Tubiana.

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Paris - A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e a Liga de Direitos Humanos (LDH) exigiram nesta quarta-feira que a justiça francesa investigue o papel das empresas francesas no conflito da Síria , especialmente a companhia tecnológica Qosmos, que é acusada de vender equipamentos de vigilância para o regime de Bashar al Assad.

O produto, chamado "Deep Packet Inspection", serve para analisar em tempo real dados digitais que circulam pela internet, e poderia estar sendo utilizado pelo governo sírio para rastrear as comunicações da população e dos ativistas.

O presidente de honra da FIDH, Patrick Baudouin, disse que "como as autoridades francesas denunciam com firmeza a atuação de Assad contra o povo sírio, é indispensável que se esclareça a eventual participação de empresas francesas no abastecimento de equipamento de vigilância do regime".

"As companhias ocidentais devem saber que não podem vender esse tipo de material a regimes autoritários sem que haja consequências", acrescentou o presidente de honra da LDH, Michel Tubiana.

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