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Empresa de genro de Trump encerra negociações com grupo chinês

A companhia Kushner estava em negociação com o grupo chinês Anbang para modernizar sua icônica torre na Quinta Avenida, em Manhattan

Jared Kushner: as negociações entre a Anbang e a empresa Kushner tinham sido denunciadas por vários democratas e críticos da administração Trump (Win McNamee/Reuters)

Jared Kushner: as negociações entre a Anbang e a empresa Kushner tinham sido denunciadas por vários democratas e críticos da administração Trump (Win McNamee/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de março de 2017 às 17h54.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 17h54.

A empresa familiar de Jared Kushner, genro e assessor do presidente americano Donald Trump, encerrou nesta quarta-feira as polêmicas negociações com o grupo chinês Anbang para modernizar sua icônica torre na Quinta Avenida, em Manhattan.

A companhia Kushner "já não está em discussão com a Anbang para a potencial modernização do edifício 666 da Quinta Avenida, e ambas as sociedades decidiram de comum acordo pelo fim das negociações sobre essa propriedade", confirmou à AFP um porta-voz da empresa.

A fonte acrescentou que "negociações avançadas" com "vários investidores potenciais" estão em curso.

As negociações entre a Anbang e a empresa Kushner, reveladas em meados de março, tinham sido denunciadas por vários democratas e críticos da administração Trump, que alegavam possíveis conflitos de interesse.

De acordo com a informação que vazou para a imprensa, o grupo Anbang, próximo ao governo chinês, se ofereceu contribuir na renovação dessa torre de 41 andares -em dificuldades financeiras- outorgando empréstimos com condições extraordinariamente favoráveis.

Anbang, um conglomerado do setor financeiro fundado em 2004 e com mais de 250 bilhões de dólares em ativos, tem em seu poder a renovação do famoso hotel Waldorf Astoria em Nova York.

Jared Kushner, marido de Ivanka Trump - filha mais velha de Donald Trump - fez fortuna no setor imobiliário como seu sogro.

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