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Empregos verdes devem levar em conta saúde dos trabalhadores

Segundo relatório da OIT, com o interesse crescente nas energias alternativas, pode haver um crescimento de empregos verdes em todo o mundo

A OIT define empregos verdes como trabalhos e atividades que contribuem substancialmente para preservar ou restaurar a qualidade ambiental (Stock Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 09h06.

Brasília - O aparecimento de empregos verdes na economia deve exigir dos governos integração com políticas públicas para a segurança e saúde dos trabalhadores, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) intitulado: Promover a Segurança e a Saúde numa Economia Verde . O relatório diz que “os empregos verdes atuais não se traduzem necessariamente em empregos dignos e em melhores resultados ambientais”.

Segundo o relatório, com o interesse crescente nas energias alternativas, nos próximos anos poderá haver um grande crescimento de empregos verdes em todo o mundo, o qual poderá chegar a empregar 20 milhões de pessoas em 2030. A Alemanha, o Japão, a China, o Brasil e os Estados Unidos desempenham um papel particularmente importante no desenvolvimento das tecnologias renováveis e estes têm sido os países responsáveis pela grande maioria dos empregos criados mundialmente no setor das energias renováveis.

O documento aponta que um primeiro passo pode ser “a integração da segurança e da saúde [do trabalhador] nos sistemas de classificação, validação de índices e certificação e a aplicação das normas de qualidade de segurança e saúde do trabalhador aos empregos verdes”.

O relatório diz ainda que um outro aspecto a se considerar, em relação aos empregos verdes, é o impacto que eles têm sobre toda a cadeia produtiva, principalmente no caso dos empregos na construção, na reciclagem de resíduos, na produção de energia solar e no processamento de biomassa.

“A transição para uma economia verde e com locais de trabalho mais respeitadores do ambiente pode ser a força motriz para a aplicação maior de normas laborais através de uma combinação de sensibilização, participação de empregadores e trabalhadores e respectivas organizações, regulação e cumprimento [de normas].”

Outro ponto abordado no relatório é o fato de que, para haver um avanço nos empregos dentro da economia verde, é preciso a criação de empregos verdes que incluam a segurança e a saúde dos trabalhadores.

“Só a esta altura estaremos contribuindo para um resultado ambientalmente sustentável e socialmente inclusivo; só a esta altura conseguiremos alcançar um trabalho seguro, saudável e digno numa economia verde”, diz o documento.

A OIT define empregos verdes como trabalhos e atividades que contribuem substancialmente para preservar ou restaurar a qualidade ambiental. Dentro dessa definição se inclui trabalhos que ajudam a proteger a biodiversidade e os ecossistemas; reduzam o consumo de energia, materiais e água através de estratégias de alta eficiência; reduzam a emissão de CO2; e minimizam e até evitam todas as formas de desperdício e poluição.

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Segundo o relatório, com o interesse crescente nas energias alternativas, nos próximos anos poderá haver um grande crescimento de empregos verdes em todo o mundo, o qual poderá chegar a empregar 20 milhões de pessoas em 2030. A Alemanha, o Japão, a China, o Brasil e os Estados Unidos desempenham um papel particularmente importante no desenvolvimento das tecnologias renováveis e estes têm sido os países responsáveis pela grande maioria dos empregos criados mundialmente no setor das energias renováveis.

O documento aponta que um primeiro passo pode ser “a integração da segurança e da saúde [do trabalhador] nos sistemas de classificação, validação de índices e certificação e a aplicação das normas de qualidade de segurança e saúde do trabalhador aos empregos verdes”.

O relatório diz ainda que um outro aspecto a se considerar, em relação aos empregos verdes, é o impacto que eles têm sobre toda a cadeia produtiva, principalmente no caso dos empregos na construção, na reciclagem de resíduos, na produção de energia solar e no processamento de biomassa.

“A transição para uma economia verde e com locais de trabalho mais respeitadores do ambiente pode ser a força motriz para a aplicação maior de normas laborais através de uma combinação de sensibilização, participação de empregadores e trabalhadores e respectivas organizações, regulação e cumprimento [de normas].”

Outro ponto abordado no relatório é o fato de que, para haver um avanço nos empregos dentro da economia verde, é preciso a criação de empregos verdes que incluam a segurança e a saúde dos trabalhadores.

“Só a esta altura estaremos contribuindo para um resultado ambientalmente sustentável e socialmente inclusivo; só a esta altura conseguiremos alcançar um trabalho seguro, saudável e digno numa economia verde”, diz o documento.

A OIT define empregos verdes como trabalhos e atividades que contribuem substancialmente para preservar ou restaurar a qualidade ambiental. Dentro dessa definição se inclui trabalhos que ajudam a proteger a biodiversidade e os ecossistemas; reduzam o consumo de energia, materiais e água através de estratégias de alta eficiência; reduzam a emissão de CO2; e minimizam e até evitam todas as formas de desperdício e poluição.

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