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Embaixada da França reabre na Síria após 12 anos fechada

Sede da diplomacia francesa no país havia sido fechada durante o governo de Nicolas Sarkozy, quando Assad reprimia duramente os rebeldes durante a guerra civil

O enviado especial da França para a Síria, Jean-Francois Guillaume (E), está na entrada do prédio da Embaixada Francesa na capital síria, Damasco, em 17 de dezembro de 2024. Uma delegação francesa chegou em 17 de dezembro à embaixada do país em Damasco, disse um correspondente da AFP, a primeira visita de diplomatas da França desde a deposição de Bashar al-Assad por rebeldes liderados por islâmicos. (Foto de LOUAI BESHARA / AFP) (Foto de LOUAI BESHARA/AFP via Getty Images) (Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 17 de dezembro de 2024 às 12h56.

Última atualização em 17 de dezembro de 2024 às 12h59.

A embaixada da França em Damasco foi reaberta nesta terça-feira, 12 anos depois de ter sido fechada no contexto da guerra civil síria e da dura repressão do regime deBashar al-Assad.

"A França está se preparando para estar ao lado da Síria nos momentos difíceis e difíceis", disse o enviado especial de uma missão diplomática francesa em Damasco, o diplomata Jean-François Guillaume.

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A bandeira francesa foi hasteada novamente na embaixada, 12 anos após a última vez. Paris retirou sua delegação diplomática em 6 de março de 2012 por ordem do então presidente Nicolas Sarkozy.

Naquela época, a guerra civil síria havia entrado em uma fase particularmente sangrenta, marcada pela dura repressão de Assad, que se manteve no poder até duas semanas atrás, quando uma ofensiva de uma coalizão insurgente o derrubou.

O que está em jogo após queda de Assad na Síria?

Há uma semana, o grupo islâmico Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe), herdeira da antiga filial síria da Al Qaeda, derrubou o governo em apenas 12 dias de uma ofensiva que pôs fim a 53 anos de mão de ferro da família Assad.

Desde a derrubada, iniciou-se uma transição na Síria, com Mohamed al-Bashir no comando como primeiro-ministro interino até março do ano que vem, e o líder da coalizão insurgente, Ahmed al-Charaa (conhecido pelo nome de guerra Abu Mohamed al-Jolani), como o "homem forte" do país.

"Queremos verificar se (a transição) corresponde à realidade das primeiras declarações dessa nova autoridade, que têm sido encorajadoras ao pedir calma e que, aparentemente, não realizaram exações", disse o ministro interino das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, no domingo passado.

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