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Em pacote anti-inflação, Biden garante investimento histórico em agenda climática

"Esta lei não é sobre hoje, é sobre o futuro, é sobre mostrar que a democracia funciona", disse Biden em discurso na tarde desta terça-feira

O presidente afirmou que o pacote permitirá maiores passos em direção às metas climáticas do país (Al Drago/Bloomberg/Getty Images)

O presidente afirmou que o pacote permitirá maiores passos em direção às metas climáticas do país (Al Drago/Bloomberg/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de agosto de 2022 às 18h18.

Última atualização em 17 de agosto de 2022 às 10h05.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, transformou em lei o Inflation Reduction Act, pacote contra o avanço da inflação e que garante investimento histórico na agenda climática do país.

"Esta lei não é sobre hoje, é sobre o futuro, é sobre mostrar que a democracia funciona", disse, em discurso na tarde desta terça-feira, 16.

Após mais de um ano de debates no Congresso, com impasse entre os próprios senadores Democratas, a aprovação é considerada uma vitória para o partido.

Mesmo que mais modesto do que o trilionário Build Back Better, pacote fiscal fortemente defendido por Biden, a atual medida foi amplamente comemorada por diferentes setores.

A expectativa é que haja arrecadação de mais de US$ 700 bilhões em receita ao longo da próxima década, com medidas como taxa mínima corporativa de 15% para grandes empresas e taxa de 1% sobre recompra de ações. O déficit do país, por sua vez, deve ser reduzido em US$ 300 bilhões no período.

Na agenda climática, o destaque fica para os US$ 369 bilhões dedicados para segurança energética e combate às mudanças climáticas. "Essa é a ação mais agressiva de todas, desde sempre contra a crise climática", disse Biden, em discurso.

O presidente afirmou que o pacote permitirá maiores passos em direção às metas climáticas do país.

Em sua fala, Biden destacou que nenhum Republicano votou a favor da aprovação dessa medida.

Quanto ao Medicare, programa federal de seguro saúde, o presidente frisou que será imposto um teto aos preços dos medicamento. "Nunca mais ninguém irá pagar mais de US$ 2 mil dólares por mês em medicamentos, não importa quantas receitas você tenha."

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