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Em meio a conflitos armados, 150 mil deixam Costa do Marfim

Refugiados seguiram para 12 localidades da África Ocidental, segundo a ONU

Forças de Ouattara, na Costa do Marfim: maioria dos refugiados vai para a Libéria (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 15h18.

Brasília – Os conflitos armados na Costa do Marfim, acirrados nos últimos dias, geraram a fuga de cerca de 150 mil refugiados. Eles seguiram para 12 países da África Ocidental, informou hoje (8) o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). A maioria dos que fogem da Costa do Marfim escolhe a Libéria como abrigo.

As informações são das Nações Unidas. Organizações não governamentais informaram que mais de 800 pessoas foram mortas em decorrência dos confrontos na Costa do Marfim. A crise na região começou há mais de quatro meses, logo depois das eleições presidenciais de 28 de novembro, quando o candidato da oposição, Alassane Ouattara, foi reconhecido como presidente eleito.

No entanto, o atual presidente Laurent Gbagbo se recusa a deixar o poder e enfrenta as manifestações internas e a pressão externa para transmitir o cargo ao sucessor. No entanto, ele insiste em afirmar que não reconhece a vitória do adversário político.

De acordo com o Acnur, os combates estão mais violentos, em Abidjan, a capital. Pelos dados do órgão, aproximadamente 2 mil pessoas da Costa do Marfim, nos últimos dias, deixaram o país rumo a Gana – já são 7,2 mil refugiados na região. Mais 2,3 mil optaram pelo Togo como abrigo.

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As informações são das Nações Unidas. Organizações não governamentais informaram que mais de 800 pessoas foram mortas em decorrência dos confrontos na Costa do Marfim. A crise na região começou há mais de quatro meses, logo depois das eleições presidenciais de 28 de novembro, quando o candidato da oposição, Alassane Ouattara, foi reconhecido como presidente eleito.

No entanto, o atual presidente Laurent Gbagbo se recusa a deixar o poder e enfrenta as manifestações internas e a pressão externa para transmitir o cargo ao sucessor. No entanto, ele insiste em afirmar que não reconhece a vitória do adversário político.

De acordo com o Acnur, os combates estão mais violentos, em Abidjan, a capital. Pelos dados do órgão, aproximadamente 2 mil pessoas da Costa do Marfim, nos últimos dias, deixaram o país rumo a Gana – já são 7,2 mil refugiados na região. Mais 2,3 mil optaram pelo Togo como abrigo.

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