Mundo

Em intenso combate, milícia entra na capital centro-africana

Horas após o combate, a ONU votou uma resolução que autoriza a França a intervir militarmente na sua ex-colônia

Soldados em Bangui: ex-rebeldes que controlam a cidade disseram estar sendo atacados por uma milícia local e por combatentes leais ao presidente deposto François Bozize (Emmanuel Braun/Reuters)

Soldados em Bangui: ex-rebeldes que controlam a cidade disseram estar sendo atacados por uma milícia local e por combatentes leais ao presidente deposto François Bozize (Emmanuel Braun/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 08h19.

Bangui - Bangui, capital da República Centro-Africana, registrou na quinta-feira seus piores combates dos últimos meses, horas antes de a ONU votar uma resolução que autoriza a França a intervir militarmente na sua ex-colônia.

Ex-rebeldes que controlam a cidade mobilizaram combatentes para fazer frente aos disparos de seus inimigos e disseram estar sendo atacados por uma milícia local e por combatentes leais ao presidente deposto François Bozize. Ainda de madrugada, moradores em pânico fugiram para lugares mais seguros, em meio ao ruído de armamentos leves e pesados.

A República Centro-Africana vive em situação caótica desde que rebeldes, principalmente muçulmanos, tomaram o poder, em março. Milícias cristãs conhecidas como "antibalaka" brotaram desde então, buscando reagir aos abusos cometidos pelos ex-rebeldes.

"Há tiroteios na cidade toda", disse à Reuters Amy Martin, chefe do Ocha (órgão humanitário da ONU) em Bangui.

O general Arda Hakouma, chefe de segurança do presidente interino, Michel Djotodia, disse que as milícias "antibalaka" atacaram a capital, e que há combates em três áreas da cidade.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEuropaFrançaONUPaíses ricos

Mais de Mundo

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips