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Yulia Tymoshenko recebe mensagem de apoio de Hillary Clinton

Yulia está presa por suposto abuso de poder e entrou em greve de fome depois de denunciar as fraudes nas eleições parlamentares da Ucrânia, realizadas no fim de outubro


	Foto da ex-primeira ministra ucraniana, Yulia Tymoshenko, presa e em greve de fome, é exibida por sua filha Yevguenia
 (REUTERS World)

Foto da ex-primeira ministra ucraniana, Yulia Tymoshenko, presa e em greve de fome, é exibida por sua filha Yevguenia (REUTERS World)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2012 às 10h24.

Kiev - A ex-primeira-ministra da Ucrânia e dirigente opositora, Yulia Tymoshenko, que está presa e entrou em greve de fome no dia 29 de outubro, recebeu uma mensagem de apoio da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, informou neste sábado o site da política ucraniana.

'Não vamos parar até que Yulia Tymoshenko e outros presos políticos da Ucrânia sejam postos em liberdade', foram as palavras que, segundo o site, Hillary enviou a Tymoshenko através da embaixadora dos Estados Unidos para Assuntos Globais da Mulher, Melanne Verveer.

A embaixadora se reuniu com a filha da ex-primeira-ministra, Yevguenia, e com Grigori Nemyria, vice-presidente do partido Batkivschina - liderado pela opositora -, e lhes comunicou que a secretária de Estado acredita que em breve poderá se encontrar pessoalmente com Tymoshenko.

A ex-primeira-ministra, que cumpre pena de prisão por abuso de poder, crime do qual se declara inocente, entrou em greve de fome após denunciar fraude nas eleições parlamentares realizadas no dia 28 de outubro.

'Declaro-me em greve de fome em sinal de protesto pela falsificação das eleições e a falta de legitimidade do Parlamento. Acredito que a maioria dos ucranianos me entende e apoia', afirmou, naquela ocasião.

Segundo Tymoshenko e seus partidários, a perseguição judicial contra ela é uma vingança pessoal do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, com o objetivo de tirá-la da vida política do país.

A política é acusada de desviar recursos públicos em conivência com o então primeiro-ministro da Ucrânia, Pavel Lazarenko, entre 1997 e 1998, além de não declarar impostos, o que poderia lhe custar mais 12 anos de prisão - está presa há mais de um. EFE

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