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Em dez dias, homem esfaqueia 11 mulheres no Paquistão

"De moto, ele se aproxima e apunhala pelas costas. Nunca faz isso de frente", disse um porta-voz da polícia paquistanesa

Paquistão: desde o dia 25 de setembro 11 mulheres foram atacadas e ficaram levemente feridas, precisando de dois ou três pontos de sutura (Akhtar Soomro/Reuters)

Paquistão: desde o dia 25 de setembro 11 mulheres foram atacadas e ficaram levemente feridas, precisando de dois ou três pontos de sutura (Akhtar Soomro/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de outubro de 2017 às 10h45.

Islamabad - Um homem armado com um objeto cortante e que se desloca de moto está provocando o pânico nas ruas da cidade paquistanesa de Carachi com 11 ataques a mulheres nos últimos dez dias.

"Ele se aproxima e apunhala pelas costas. Nunca faz isso de frente", disse à Agência Efe Sami Ullah Soomro, porta-voz de Polícia das regiões de Shahrah i Faisal e Gulistan i Johar, onde estão acontecendo os ataques no leste de Carachi, capital da província de Sindh.

O porta-voz disse que desde o dia 25 de setembro 11 mulheres foram atacadas e ficaram levemente feridas, precisando de dois ou três pontos de sutura.

Nos últimos cinco ataques do homem "da faca" aconteceram ontem durante a noite em um espaço de três horas, sem que as forças de segurança pudessem detê-lo apesar de que puseram há dias em marcha uma "caçada" com agentes à paisana para capturá-lo.

"Há uma situação de pânico entre as mulheres destas regiões. Mas o caçaremos", disse a Polícia.

Até o momento foram detidos 15 suspeitos e seis permanecem sob custódia policial, apesar de continuarem os ataques.

Bilawal Bhuto, presidente do Partido Popular do Paquistão (PPP), legenda que governa a província de Sindh da qual Carachi é a capital, pediu hoje às forças de segurança que parem o agressor o mais rápido possível.

"Cada mãe e irmã no Paquistão é uma Benazir Bhuto (a sua mãe, assassinada em 2007) e a sua proteção é uma obrigação", declarou o político em comunicado.

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