Em crise, Grécia enfrenta dia de greves
Protestos causaram o fechamento de escolas, escritórios do governo central e de governos locais
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2011 às 11h31.
Atenas - Manifestantes provocaram distúrbios no centro de Atenas hoje, durante protestos contra as medidas de austeridade do governo. Os serviços públicos da Grécia estão paralisados por uma greve de 24 horas convocada pelos dois maiores sindicatos do país. Um grupo de pessoas atirou garrafas com água e pedras nos policiais que estavam em frente ao Parlamento. Eles responderam com bombas de gás lacrimogêneo. O episódio se destacou em meio a manifestações que, no geral, estão sendo pacíficas.
A greve levou ao fechamento de escolas, escritórios do governo central e de governos locais. Os hospitais estão funcionando com equipes reduzidas. Os serviços portuários e públicos foram interrompidos e jornalistas pararam de trabalhar, forçando a maior parte da programação de notícias da manhã a ficar fora do ar. Funcionários de companhias estatais que poderão ser privatizadas também estão em greve.
O Parlamento da Grécia começou hoje a debater um pacote de austeridade de 28 bilhões de euros, de cinco anos, destinado a solucionar os problemas nas finanças públicas do país, bem como um programa de privatizações. As medidas são uma promessa do governo grego aos parceiros europeus e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que concederam ao país um resgate financeiro em maio do ano passado. O país está em busca de mais ajuda financeira.
As novas medidas de austeridade preveem a criação de mais impostos e o corte de gastos, o que gerou insatisfação popular e levou dois membros do governista Partido Socialista a abandonarem o apoio ao governo. O primeiro-ministro grego, George Papandreou, deve se reunir hoje com o presidente do país, Karolos Papoulias, em meio a especulações de que o governo terá que convocar eleições antecipadas. As informações são da Dow Jones.
Atenas - Manifestantes provocaram distúrbios no centro de Atenas hoje, durante protestos contra as medidas de austeridade do governo. Os serviços públicos da Grécia estão paralisados por uma greve de 24 horas convocada pelos dois maiores sindicatos do país. Um grupo de pessoas atirou garrafas com água e pedras nos policiais que estavam em frente ao Parlamento. Eles responderam com bombas de gás lacrimogêneo. O episódio se destacou em meio a manifestações que, no geral, estão sendo pacíficas.
A greve levou ao fechamento de escolas, escritórios do governo central e de governos locais. Os hospitais estão funcionando com equipes reduzidas. Os serviços portuários e públicos foram interrompidos e jornalistas pararam de trabalhar, forçando a maior parte da programação de notícias da manhã a ficar fora do ar. Funcionários de companhias estatais que poderão ser privatizadas também estão em greve.
O Parlamento da Grécia começou hoje a debater um pacote de austeridade de 28 bilhões de euros, de cinco anos, destinado a solucionar os problemas nas finanças públicas do país, bem como um programa de privatizações. As medidas são uma promessa do governo grego aos parceiros europeus e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que concederam ao país um resgate financeiro em maio do ano passado. O país está em busca de mais ajuda financeira.
As novas medidas de austeridade preveem a criação de mais impostos e o corte de gastos, o que gerou insatisfação popular e levou dois membros do governista Partido Socialista a abandonarem o apoio ao governo. O primeiro-ministro grego, George Papandreou, deve se reunir hoje com o presidente do país, Karolos Papoulias, em meio a especulações de que o governo terá que convocar eleições antecipadas. As informações são da Dow Jones.