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ELN diz que não libertou jornalistas holandeses

A Rádio Nacional Pátria Live (Ranpal), ligada aos guerrilheiros, tinha anunciado mais cedo pelo Twitter a liberdade dos dois jornalistas

ELN: o ELN se desculpou pela falsa informação (AFP/AFP)

ELN: o ELN se desculpou pela falsa informação (AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 23 de junho de 2017 às 22h41.

Bogotá - O Exército de Libertação Nacional (ELN) voltou atrás nesta sexta-feira e afirmou que ainda não libertou os jornalistas holandeses sequestrados no último sábado no nordeste da Colômbia, alegando que o anúncio feito horas antes foi um erro.

A Rádio Nacional Pátria Live (Ranpal), ligada aos guerrilheiros, tinha anunciado mais cedo pelo Twitter a liberdade dos dois jornalistas, mas corrigiu a informação à noite, esclarecendo que, apesar de ter recebido informações nesse sentido, não conseguiu confirmá-las.

"Sobre os senhores holandeses capturados, ao meio-dia recebemos uma informação sobre sua liberdade, mas não conseguimos corroborá-la", escreveu a Rampal no Twitter.

O jornalista Derk Johannes Bolt, de 52 anos, e o repórter cinematográfico Eugenio Ernest Marie Follender, de 58, foram sequestrados em El Tarra, no departamento de Norte de Santander.

O local é um dos redutos do ELN, que está em negociações de paz com o governo da Colômbia desde fevereiro.

Após a expectativa gerada pela notícia, o ELN, através da própria Ranpal, se desculpou pela falsa informação e afirmou que os dois jornalistas "estão em perfeitas condições e que em breve haverá uma conclusão positiva para a situação".

"O erro foi da Ranpal", indicaram os guerrilheiros.

Na mesma região, a jornalista colombiana Salud Hernández foi sequestrada em maio do ano passado.

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