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Eletronuclear: novas usinas podem atrasar 1,5 ano

A estimativa foi feita hoje pelo assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães

A previsão inicial era de que a definição do plano estivesse pronta em maio de 2011, mas o acidente nuclear de Fukushima acabou adiando o processo (Wikimedia Commons)

A previsão inicial era de que a definição do plano estivesse pronta em maio de 2011, mas o acidente nuclear de Fukushima acabou adiando o processo (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 17h31.

Rio de Janeiro - O plano para a construção de novas usinas nucleares no Brasil deve atrasar em um ano a um ano e meio, segundo estimativa feita hoje pelo assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. A previsão inicial era de que a definição do plano estivesse pronta em maio de 2011, mas o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, acabou adiando o processo. "Poderíamos atribuir um atraso de um ano a um ano e meio para as novas usinas", disse Guimarães.

Durante o terceiro seminário de energia nuclear realizado no Rio de Janeiro, o executivo afirmou que o grupo vencedor da licitação das obras de montagem eletromecânica da usina de Angra III deve assumir o projeto em maio deste ano. "A expectativa é de que em maio a empreiteira (vencedora) já esteja no canteiro", afirmou.

A montagem eletromecânica foi dividida em dois contratos: um para atividades de edificação e estrutura dos sistemas convencionais da usina e outro para o sistema de geração de vapor por fonte nuclear. As empresas poderão participar do leilão de forma isolada ou em consórcio com até quatro empresas.

A Eletronuclear, responsável pelo empreendimento, estima o custo dos serviços em R$ 1,93 bilhão. No evento, Guimarães reafirmou que a previsão é de que a usina entre em operação em dezembro de 2015.

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