Eletrobras: Previ está entre sócios da Belo Monte
Brasília - O diretor de Engenharia da Eletrobras, Valter Cardeal, disse esta noite que o fundo de pensão Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, está entre os sócios da Sociedade de Propósito Específico (SPE) de Belo Monte por meio de uma parceria com o grupo espanhol Iberdrola. Segundo Cardeal, as duas são sócias da […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Brasília - O diretor de Engenharia da Eletrobras, Valter Cardeal, disse esta noite que o fundo de pensão Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, está entre os sócios da Sociedade de Propósito Específico (SPE) de Belo Monte por meio de uma parceria com o grupo espanhol Iberdrola. Segundo Cardeal, as duas são sócias da Bolzano Participações, que passou a deter 10% da SPE. Cardeal, que participou hoje de teleconferência com a imprensa, não detalhou, entretanto, qual a participação de cada um dos investidores na Bolzano.
Já o outro fundo que foi apresentado hoje como investidor, o Caixa Fi Cevix, que terá participação de 5% na SPE, é uma sociedade formada entre Funcef, que é o fundo de pensão da Caixa Econômica Federal, com a Engevix. Também neste caso, ele não informou qual a participação de cada uma das empresas.
A formação final da SPE apresentada hoje pela Eletrobras lista apenas dois autoprodutores: a Gaia, que é do grupo Bertin, com 9%; e a siderúrgica paraense Sinobras, com 1%. Apesar de o consórcio não ter atraído outros grandes consumidores de energia, como era esperado, Cardeal afirmou que não houve fracasso nessa negociação. "Há empresas que podem entrar depois. Há inclusive fila para isso. Mas a prioridade serão empresas instaladas no Pará", disse.
Ao mencionar que outras empresas poderão entrar como sócias posteriormente, Cardeal está se referindo a eventual compra de ações de futuros interessados junto aos investidores que estão no projeto. Cardeal reafirmou que o cronograma do processo de concessão segue em ritmo acelerado e afirmou que a expectativa dos sócios é assinar o contrato de concessão no final de julho ou, no máximo, começo de agosto.