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Elétricas com obras da Copa obtêm mais crédito

Companhias do setor terão R$ 500 milhões a mais para obras da Copa do Mundo de 2014, mais que o dobro dos recursos previstos

Elétricas já possuíam limite extra de crédito de R$ 350 milhões para fazer essas obras desde setembro de 2010 (Caio Coronel/Ag. Itaipu)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 08h05.

Brasília - As empresas estaduais de energia elétrica terão R$ 500 milhões a mais em crédito do governo federal para obras da Copa do Mundo de 2014, mais que o dobro dos recursos previstos anteriormente. De acordo com o Ministério da Fazenda, foi identificada a necessidade de mais dinheiro para investimentos que vão garantir o fornecimento de energia durante o evento e evitar "apagões" durante os jogos.

O limite de endividamento dessas empresas é definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que autorizou nesta quinta-feira (25) essas companhias a pegarem mais empréstimos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essas elétricas já possuíam limite extra de crédito de R$ 350 milhões para fazer essas obras desde setembro de 2010. O valor foi ampliado para R$ 850 milhões.

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A linha vale apenas para empresas de Estados em que há cidades-sede do evento. Entre elas, Eletropaulo (SP), Light (RJ), Cemig (MG) e CEB (DF). As cidades com maior número de obras serão Belo Horizonte (37), São Paulo (23), Porto Alegre (22), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (12) e Brasília (11). O prazo de conclusão previsto para os empreendimentos vai até janeiro de 2014.

Eleições

Às vésperas do segundo turno das eleições municipais, o governo anunciou novas medidas para beneficiar Estados e municípios. Os juros para empréstimos com recursos dos fundos constitucionais das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram reduzidos para 2,94% ao ano, podendo chegar a 2,5% ao ano para clientes com pagamentos em dia. A redução foi oficializada nesta quinta pelo CMN

O CMN também informou que produtores rurais do Norte e Nordeste poderão contar com uma linha de crédito para renegociação de dívidas. A medida beneficia apenas regiões afetadas por chuvas ou seca. O limite de crédito é de R$ 200 mil por beneficiário, com juros entre 5% e 8,5% ao ano. Agricultores familiares pagam até 2% ao ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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