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Eleições na Ucrânia serão monitoradas por 2.321 observadores

Um total de 2.321 observadores foi credenciado para as eleições que acontecerão na Ucrânia no próximo domingo


	Ucraniano em posto de controle em Lugansk, no leste do país
 (Anatolii Boiko/AFP)

Ucraniano em posto de controle em Lugansk, no leste do país (Anatolii Boiko/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 08h10.

Kiev - Um total de 2.321 observadores internacionais foi credenciado para as eleições legislativas que acontecerão na Ucrânia no próximo domingo, informou nesta terça-feira a Comissão Eleitoral Central (CEC) da ex-república soviética.

Segundo a CEC, que concluiu o processo de credenciamento dos observadores, 304 deles chegaram ao país em representação de 21 países, enquanto os 2.017 restantes pertencem a organizações internacionais.

Polônia e Hungria são os países que mais enviaram observadores, ambos com 19.

Segundo todas as pesquisas, o bloco do presidente ucraniano Petro Poroshenko é o principal favorito para sair com a vitória no domingo.

O chefe do Estado pretende fazer alianças com outras forças políticas, como o Frente Popular, liderado pelo atual primeiro-ministro, Arseni Yatseniuk, para conseguir uma maioria constitucional na Rada Suprema (parlamento) e prosseguir com seu programa de reformas.

De acordo com as últimas pesquisas, o bloco governista pode chegar a 40% dos votos, muito à frente do Partido Radical do populista Oleg Liashko, segundo colocado com a preferência de menos de 10% do eleitorado.

Segundo os especialistas, com o apoio do partido de Yatseniuk e, provavelmente, de Liashko, o bloco de Poroshenko tem possibilidades de alcançar a maioria constitucional que chega a 300 dos 450 deputados da Câmara.

Segundo o sistema eleitoral ucraniano, das 450 cadeiras da Rada Suprema, 50% (250) são escolhidas através das listas dos partidos e a outra metade por circunscrições eleitorais.

O Partido das Regiões, liderado até fevereiro pelo ex-presidente Yanukovich, não concorrerá nas eleições pelas listas de partidos, mas pode conseguir cerca de 30 cadeiras nas circunscrições do leste ucraniano, etnicamente mais ligado à Rússia.

Os separatistas pró-Rússia já adiantaram que boicotarão as legislativas nos locais que estão sob seu controle, nas regiões de Donetsk e Lugansk, e convocaram eleições para escolher seus líderes e os membros de suas assembleias para o dia 2 de novembro.

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