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El Salvador descarta romper relações diplomáticas com Brasil

O governo de El Salvador não está disposto a romper relações diplomáticas com o Brasil, apesar de não reconhecer as autoridades interinas nem suas decisões

El Salvador: o chefe de Estado salvadorenho desconheceu as autoridades brasileiras após o impeachment de Dilma Rousseff (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2016 às 21h41.

San Salvador - O governo de El Salvador não está disposto a romper relações diplomáticas com o Brasil, apesar de não reconhecer as autoridades interinas nem suas decisões, afirmou nesta terça-feira o presidente do país centro-americano, Salvador Sánchez Cerén.

"El Salvador nunca se dispôs nem vai se dispor no horizonte imediato a um rompimento de relações com o Brasil", garantiu Sánchez Cerén à imprensa em reação a um comunicado emitido pelo governo brasileiro que acusa o país centro-americano de "desconhecer a Constituição e a legislação brasileira".

Há três dias, o chefe de Estado salvadorenho desconheceu as autoridades brasileiras após o afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo, em um processo que qualificou como "contrário à vontade popular".

Por outra parte, Sánchez Cerén explicou que a convocação que fez à representante da diplomacia salvadorenha no Brasil, Diana Vanegas, "é para conversar com ela para que nos dê um relatório de como está a situação, não significa uma retirada de nossa embaixadora".

Sánchez Cerén ressaltou ainda que a postura de seu governo também se baseia no fato de que as ações tomadas pelo presidente interino Michel Temer têm efeitos a longo prazo.

O partido que levou Sánchez Cerén ao poder, a ex-guerrilha da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), condenou o afastamento de Dilma e qualificou a decisão como "um golpe de Estado parlamentar perpetrado contra a legítima presidente do Brasil".

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San Salvador - O governo de El Salvador não está disposto a romper relações diplomáticas com o Brasil, apesar de não reconhecer as autoridades interinas nem suas decisões, afirmou nesta terça-feira o presidente do país centro-americano, Salvador Sánchez Cerén.

"El Salvador nunca se dispôs nem vai se dispor no horizonte imediato a um rompimento de relações com o Brasil", garantiu Sánchez Cerén à imprensa em reação a um comunicado emitido pelo governo brasileiro que acusa o país centro-americano de "desconhecer a Constituição e a legislação brasileira".

Há três dias, o chefe de Estado salvadorenho desconheceu as autoridades brasileiras após o afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo, em um processo que qualificou como "contrário à vontade popular".

Por outra parte, Sánchez Cerén explicou que a convocação que fez à representante da diplomacia salvadorenha no Brasil, Diana Vanegas, "é para conversar com ela para que nos dê um relatório de como está a situação, não significa uma retirada de nossa embaixadora".

Sánchez Cerén ressaltou ainda que a postura de seu governo também se baseia no fato de que as ações tomadas pelo presidente interino Michel Temer têm efeitos a longo prazo.

O partido que levou Sánchez Cerén ao poder, a ex-guerrilha da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), condenou o afastamento de Dilma e qualificou a decisão como "um golpe de Estado parlamentar perpetrado contra a legítima presidente do Brasil".

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