Mundo

EI reduz movimentos em reduto na Síria após bombardeios

O ativista destacou que a organização extremista reforçou também as medidas de segurança em Al Raqqa


	Fumaça em Raqqa: dez caças-bombardeiros franceses lançaram 20 bombas, o maior ataque aéreo da França no território sírio
 (Nour Fourat/Reuters)

Fumaça em Raqqa: dez caças-bombardeiros franceses lançaram 20 bombas, o maior ataque aéreo da França no território sírio (Nour Fourat/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 09h37.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reduziu seus movimentos em seu principal reduto na Síria, a cidade de Al Raqqa, após os bombardeios de ontem à noite da aviação francesa, informaram nesta segunda-feira ativistas do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

"Os membros do EI estão se escondendo", disse à Agência Efe por telefone o diretor do OSDH, Rami Abdul Rahman.

O ativista destacou que a organização extremista reforçou também as medidas de segurança em Al Raqqa.

Ontem, fontes do Ministério francês de Defesa anunciaram que sua aviação tinha atacado maciçamente um acampamento do EI perto dessa cidade síria, assim como um centro de treinamento e um depósito de armas e de munição.

Segundo essas fontes, dez caças-bombardeiros franceses lançaram 20 bombas, o ataque aéreo de maior envergadura da França no território sírio.

Abdul Rahman indicou que houve 30 bombardeios contra diferentes pontos de Al Raqqa e arredores, mas não deu mais detalhes.

Os ataques aéreos franceses em Al Raqqa são uma resposta a onda de atentados de sexta-feira em Paris, reivindicada pelo EI, que matou pelo menos 129 pessoas.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEuropaFrançaPaíses ricosSíria

Mais de Mundo

Eleições Venezuela: Quem é Edmundo González, principal candidato da oposição contra Nicolás Maduro

Kamala Harris arrecada R$ 513 mil por minuto após desistência de Biden

Presidente de Israel agradece a Biden por ser um “verdadeiro aliado” do povo judeu

Kremlin afirma que prioridade da Rússia é a guerra, não as eleições americanas

Mais na Exame